MPF defendeu volta à prisão e colegiado acatou

Acabou a liberdade tão polêmica do , réu pelo assassinato de Eliza Samudio, com quem teve um filho, Bruninho, que vive em Mato Grosso do Sul. O STF(Supremo Tribunal Federal)  votou nesta terça-feira pela revogação da liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio Mello e determinou o retorno à prisão do atleta, já condenado a 22 anos e 3 meses como mandante do assassinato da modelo. Antes, era uma decisão individual e agora foi de um colegiado de ministros.

O STF acabou pedido pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que, em parecer sobre o caso, defendeu que Bruno deve ser mantido na cadeia enquanto o Tribunal de Justiça de Minas Gerais não julgar seu recurso, que tramita há quatro anos.

O procurador avaliou que a demora no julgamento se deve a uma estratégia da defesa. Bruno já tinha, até, voltado a jogar futebol no Boa Esporte Clube.

O defensor do jogador, Lúcio Adolfo, alega que cumpriu os prazos processuais, atribuindo o atraso ao Ministério Público e à complexidade do caso, com outros seis réus.

Agora, com o habeas corpus revogado pelo STF, um novo mandado de prisão contra Bruno deve ser expedido nos próximos dias. O defensor disse que o se apresentará à Justiça, embora discorde da decisão do Supremo. Para ele, segundo declaração ao Jornal El País, “não há motivos para prender o Bruno novamente. Ele está trabalhando de forma honesta, jogando sem problemas e não faz mal a ninguém. Quando ele estava preso, levaram quatro anos sem analisar o recurso, mas, depois que foi solto, resolveram acelerar as coisas”, afirma o advogado.