Planalto batalha para garantir 308 votos na

Com a votação da marcada para 19 de fevereiro de 2018 na Câmara dos Deputados, frustrando os planos do Governo Federal, que esperava a aprovação ainda neste ano, o Planalto negocia novas concessões que tornem a proposta mais fácil de passar pelo aval dos congressistas.

De acordo com o jornal O , negociação iniciada nesta quinta-feira na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com o relator da reforma, deputado Arthur Maia (PPS-BA), o ministro da , Eliseu Padilha, e o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, José Robalinho Cavalcanti (ANPR), prevê que os servidores que entraram até 2003 poderão manter a paridade (continuar recebendo os mesmos reajustes salariais de quem está na ativa) e a integralidade (receber o último salário da carreira) por mais t

empo: quatro anos a mais para mulheres e dez anos para homens.A ideia é congelar a idade mínima atual dos servidores — de 60 anos (homem) e 55 anos (mulher) — até que o setor privado (INSS) a alcance. Dessa forma, as mulheres continuariam com direito à integralidade e paridade até 2022 e os homens até 2028. Depois dessas datas, as idades começariam a subir até chegar em 65 anos (homem) e 62 anos (mulher) para fazer jus aos dois benefícios.

Sem conseguir votar reforma, Governo deve ceder ainda mais em nova Previdência

 

Pelo texto atual, a categoria teria que atingir essas idades para receber benefício integral. Caso contrário, o valor seria calculado com base na média salarial. Para os trabalhadores do setor privado, a proposta fixa idade mínima inicial de 55 anos (homem) e 53 anos (mulher). Estas idades vão subindo gradualmente a partir de 2020, até atingir 65 anos para homens e 62 anos para mulheres em 20 anos.

O novo cronograma prevê o início das discussões da reforma no dia 5 de fevereiro e votação no dia 19, e precisa da aprovação de pelo menos 308 deputados federais para ir ao Senado.