Ao menos duas pessoas foram presas na capital paulista após a ocorrência em Itupeva, no interior de São Paulo

Uma quadrilha fortemente armada cercou e atacou um comboio com dois carros-fortes, na noite desta terça-feira (21) na Rodovia dos Bandeirantesm em Itupeva, no interior de São Paulo. Os seguranças reagiram e houve tiroteio.

Segundo noticiado pelo jornal O Estado de S. Paulo, durante a perseguição pelos policiais rodoviários, os criminosos roubaram os carros de dois policais e fugiram em direção à capital. Um radar inteligente. Um radar inteligente flagrou a passagem do veículo e forneceu as coordenas para a polícia.

Após tiroteio, um carro com dois suspeitos foi encurralado e, um posto de combustível, na marginal Tietê, na capital. Eles tomaram frentistas como reféns, mas foram presos.

O cerco aos carros-fortes começou às 21 horas no km 74 da rodovia, logo após a praça de pedágio de Itupeva. Os veículos da Protege levavam dinheiro de Campinas para São Paulo. Em quatro automóveis, um deles brindado, os bandidos usaram fuzil ponto 50, arma de guerra, para tentar avariar o motor do primeiro , mas os tiros só atingiram a lataria. Após a reação dos seguranças, viaturas da Polícia Militar Rodoviária iniciaram a perseguição aos bandidos.

O grupo se dividiu e uma parte entrou em Itupeva, após roubar o carro de um policial federal. Na saída da cidade, os criminosos abandonaram esse carro e roubaram outro, de um policial militar.

A fuga teria sido bem-sucedida, não fosse o radar inteligente instalado em um dos acessos à capital.

O carro foi localizado na região de Aricanduva, na zona leste, e teve início nova perseguição. Os bandidos fizeram disparos com fuzis mas acabaram cercados no posto. Os dois suspeitos foram presos, após rápida negociação. Os frentistas tomados como reféns nada sofreram.

No carro dos criminosos e em outro veículo abandonado pela quadrilha foram apreendidas armas, munições e bananas de dinamite.

Até as 3h30 de quarta-feira, 22, policiais da delegacia de Investigações sobre Furtos e Roubos a Bancos, vinculada ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), ainda atendiam à ocorrência.

A reportagem tentou contato na madrugada com a assessoria da Protege, mas não obteve retorno.