Movimentos de agricultores familiares protestam contra reforma da Previdência
Um protesto interditou por cerca de três horas a pista local da Marginal do Tietê, na altura de Jaraguá, Zona Norte de São Paulo, nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (6). O grupo ateou fogo em pneus e em pedaços de madeira para interromper o trânsito.
Segundo o Estado de S. Paulo, a manifestação convocada por lideranças de um movimento de agricultura familiar teve início às 4 horas (horário de Brasília), e por volta das 7 horas, a pista começava a ser liberada.
Segundo notíciado pelo G1, os manifestantes da UNC (União Nacional Campesina) são a favor da reforma agrária, contra a reforma da Previdência e contra a JBS, que tem acionistas citados na operação Lava Jato, apoia parlamentares que defendem a reforma e tem dívida com a Previdência.
O protesto ocorre em 12 estados e na sede do Incra em Brasília, segundo os manifestantes.
A Polícia Militar chegou a ser acionada para o local, mas não houve registro de conflito. Com faixas e gritos de ordem, o movimento se instalou em frente a uma unidade da empresa JBS, na altura do número 200 da Marginal, próximo à Ponte Atílio Fontana.
Eles reivindicam o assentamento de famílias em um terreno em Bauru e pedem que o governo quite os débitos da Previdência Social.
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o trânsito no local foi afetado pela manifestação. Às 7h30, três trechos da Marginal estavam entre os que mais registravam lentidão na área. Da Ponte Atílio Fontana ao Limão, a pista central tinha lentidão que somava 6,6 quilômetros; na pista local, o tráfego acumulado somava 5,3 quilômetros.