Plano envolvia gastos de R$ 150 mil com passagens, celulares e veículos
Policiais encontraram uma planilha em um computador de um membro do PCC (Primeiro Comando da Capital), que revelava um plano para matar policiais e agentes penitenciários de São Paulo. Para executar a ação, os criminosos pretendiam desembolsar R$ 150 mil.
Os valores envolviam gastos com compra de veículos, viagens, celulares, documentações, táxis, passagens e equipamentos eletrônicos. Do total, R$ 133 mil já tinham sido gastos para monitorar a rotina de um policial militar e dois agentes do sistema penitenciário paulista.
Os criminosos pretendiam simular latrocínios – roubo seguido de morte -, porém o plano não chegou a ser colocado em prática. No computador do membro do PCC apreendido, a polícia encontrou fotos, mapas e informações sobre os alvos do plano.
Segundo informações da polícia, os criminosos utilizaram “técnicas de inteligência” para levantar os dados sobre os policiais e carcereiros. Um dos suspeitos chegou a fazer um curso de detetive particular, segundo reportagem do Jornal da Band.
Em dezembro, três membros do PCC que emitiam ordens via carta ao grupo que iria efetuar as execuções dos policiais foram presos pelo Gaeco do MPE-SP (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo). O grupo utilizava cartas cifradas para enviar mensagens em código aos outros criminosos.