Mais de 1,5 mil homens fazem segurança em Brasília

O governo Federal deve decidir ainda na manhã desta quinta-feira (25) se revoga ou mantém o decreto do presidente Michel Temer (PMDB), que autoriza o uso das forças armadas para fazer a segurança dos prédios públicos em Brasília até o dia 31 de maio.

Nesta quarta-feira (24), manifestantes do movimento Ocupa Brasília partiram de diversas partes do Brasil em rumo à capital para protestar contra as reformas da presidência e pedir a renúncia do presidente Michel Temer.

Durante os protestos, houve confronto com a polícia, deixando mais de 40 feridos e com um saldo de pelo menos oito pessoas detentas. Houve depredação de prédios de ministérios, incluindo o do Ministério da Agricultura, que teve um foco de incêndio.

Em entrevista à CBN, o ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS), que também assinou o decreto do uso das Forças Armadas, afirmou que se reunirá com o presidente nesta quinta-feira, para decidirem sobre a continuidade do decreto.Governo Federal decide nesta manhã se prolonga uso de Forças Armadas

“Isso depende de uma avaliação que a gente precisa ter da situação em toda a Esplanada dos Ministério”, comentou Jungmann. O decreto só deve ser revolgado se não houver nenhuma possibilidade de retornar “àquele clima anterior”, disse o ministro.

O Ministério da Defesa afirmou que foram empregados 1.500 militares nas ruas de Brasília, sendo que 1.300 eram militares do Exército e 200 fuzileiros navais. Os homens estão sendo usados apenas para segurança dos prédios públicos, diz o governo.

(com supervisão de Evelin Cáceres)