60 detentos foram mortos

Depois da fuga de detentos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim e o Instituto Penal Antônio Trindade, a polícia recapturou 60 presos que estavam foragidos desde domingo (1º) e segunda-feira (2), quando ocorreram as rebeliões.

As mortes e rebelião ocorreram depois de confronto entre facções dentro dos complexos penitenciários, onde morreram 60 presos, a maioria foi degolada. 118 presos fugiram dos estabelecimentos penais, sendo que 112 do Compaj (do Complexo Penitenciário Anísio Jobim).

O comitê montado pelo governo estadual informou também que foram transferidos detentos para a Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa (CPDRVP), no centro de Manaus. A CPDRVP foi desativada em outubro de 2016, mas precisou ser utilizada para abrigar presos que não possuíam convívio social com a massa carcerária de suas respectivas unidades, e estavam recebendo ameaças. Atualmente, a unidade abriga 279 internos.

Dos 60 presos mortos, 39 já foram identificados e 14 já foram liberados para as famílias. Inicialmente, o Departamento de Polícia Técnico-Científica estimou que todo o processo de identificação poderia levar até um mês. Como o IML de Manaus não dispõe das condições necessárias para preservar todos os corpos, o governo estadual anunciou a intenção de alugar um contêiner frigorífico.

Além das 56 mortes no Compaj, outros quatro presos morreram na Unidade Prisional de Puraquequara, também em Manaus. Os assassinatos no Puraquequara ocorreram na tarde de segunda-feira (2), horas após o fim da rebelião no Compaj.