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Brasil

Chefe do tráfico diz que financiou campanha de ex-governador no RJ

Traficante diz que tráfico não acaba no país pois financia políticos
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Traficante diz que tráfico não acaba no país pois financia políticos

O traficante Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, apontado pelas autoridades de segurança pública do como um dos chefes do grupo criminoso , disse já ter prestado favores eleitorais ao ex-governador Sérgio Cabral Filho (PMDB).

As declarações foram feitas durante entrevista prestada por Marcinho a repórteres na penitenciária de Mossoró, onde o traficante cumpre 48 anos de prisão por uma série de crimes. Segundo ele, os favores foram feitos em 1996.

“O tráfico de drogas não acaba porque financia campanhas políticas no ”, afirma o traficante, que defende a legalização da maconha. “O tráfico é nocivo e funesto, mas a corrupção é o crime que mais mata no Brasil”, prosseguiu o líder do crime.

Marcinho nega ser líder do Comando Vermelho, maior do Rio de Janeiro. “Eu praticava grandes assaltos e comprava armas para os chefes do tráfico, ganhei certa ascendência como líder, mas chefe do tráfico nunca fui”, disse.

Para a Polícia Civil, ele continua sendo o mandante do grupo, e chefia ataques do Comando Vermelho, no Rio de Janeiro, mesmo dentro da prisão, em Mossoró, no Rio Grande do Norte.Chefe do tráfico diz que financiou campanha de ex-governador no RJ

Ele é apontado como o mandante de uma série de ataques executados pela facção criminosa em 2006, contra instalações da Polícia Militar. O episódio resultou na morte de 19 pessoas, e na transferência de Marcinho para o Rio Grande do Norte.

O traficante culpa o ex-governador Cabral pela sua transferência. “Ele é o maior Judas que já conheci”, disse na entrevista. Segundo o criminoso, ele teria atuado para conseguir 50 mil votos ao ex-governador no Complexo do Alemão, e nunca foi retribuído.

Há 21 anos cumprindo penas por causa de seus crimes, Marcinho espera usar seu tempo na cadeia para terminar seu livro, “Marcinho Verdades e Posições – Direito Penal do Inimigo”, em que usa termos jurídicos para explicar porque perdeu seus direitos básicos ao ser considerado um inimigo do Estado.

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