App com mensagens sexuais e palavrões para crianças preocupa pais
Escola no Paraná alertou para uso de aplicativo entre alunos
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Escola no Paraná alertou para uso de aplicativo entre alunos
A popularização de um antigo aplicativo entre alunos de escolas do Paraná está preocupando pais e professores. Aparentemente inofensivo, o aplicativo de chat robô envia mensagens de baixo calão, racistas e com conteúdo sexual explícito às crianças.
O “SimiSimi” é um aplicativo em que você conversa com um robô que responde conforme a base de dados de seu sistema. É como um Whatsapp, só que ao invés de conversar com outra pessoa, você conversa com o próprio aplicativo.
O problema do aplicativo é que sua base de dados vem das respostas dos usuários. Então o robô, com o passar do tempo, “aprendeu” a dar respostas que imitam palavrões e expressões sexuais utilizadas por quem fala com o aplicativo.
A Escola Municipal Duílio Calderari, em Curitiba, chegou a fazer uma reunião com pais e professores para alertar sobre o uso do aplicativo. Espantados com o conteúdo das mensagens, alguns pais levaram o caso à Polícia Civil, no Núcleo de Combate aos Cibercrimes.
“Vistoriei o telefone celular da minha filha de 10 anos que adquiriu o aplicativo pra não ficar em desvantagem das coleguinhas de escola e constatei esse aplicativo instalado com um bate papo completamente erótico e de termos de ‘sexo explícito’”, reclamou o empresário Alessandro Reginaldo Ferreira, ao Portal Paraná.
Ele conta que o aplicativo perguntava coisas como onde sua filha morava, ea escola onde estudava, se tinha vigilantes, e falou também que já tinha visto a filha do empresário e que ela era “gostosinha”.
“Depois que me identifiquei como pai da criança ele começou a me chamar no masculino e não falava mais em pornografia”, conta. Jornais como o The Sun, na Inglaterra, e o Telemar no México, já haviam alertado para os perigos do aplicativo.
O SimiSimi foi desenvolvido em 2002, por uma empresa coreana. Sua base de dados foi se expandindo com o tempo, e o aplicativo recebeu atualizações. É possível restringir o uso de “palavras ruins” nas configurações, mas o aplicativo é recomendado a maiores de 16 anos.
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