Está na lista de foragidos da Interpol

Sem informar a data de volta de  para o Brasil, o advogado do empresário, Fernando Martins disse não existir nenhum acordo entre seu cliente e a Polícia Federal para que ele se entregue. Eike está na lista de foragidos da Interpol.

Segundo o G1, Fernando Martins afirmou que o empresário jamais negociou sua apresentação à Justiça, estabelecendo condições para isso e que segundo o advogado, seria “juridicamente incabível”. O defensor ainda afirmou que a postura de Eike sempre foi pautada pela colaboração com a Justiça.

Em nota, a defesa do empresário disse que, em nenhum momento, Eike realizou manobra para se eximir de suas obrigações com a Justiça e que, desde o momento em que lhe foi comunicada a decretação de sua prisão preventiva, fez todos os esforços para retornar ao país no mais breve tempo possível.

O empresário está na lista de foragidos da Interpol e é um dos principais alvos da Operação Eficiência, deflagrada pela Polícia Federal na quinta-feira (26). Segunda etapa da Lava Jato no Rio de Janeiro que investiga um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude a licitações em obras públicas no estado. Eike teria pagado propinas ao ex-governador Sérgio Cabral.

Ainda de acordo com o G1, nove mandados de prisão preventiva foram emitidos pelo juiz Marcelo Bretas, mas três dos acusados já estão presos: além de Cabral, Carlos Miranda, apontado pelas investigações como seu operador financeiro, e o ex-secretário de Governo Wilson Carlos.

Na manhã da quinta-feira (28), agentes da Polícia Federal estiveram na casa de Eike Batista, mas não o encontraram. Mais tarde, foi revelado que o empresário havia viajado para Nova York na terça-feira (24), o que levou a Polícia Federal a considerá-lo e a incluir seu nome na lista de difusão vermelha da Interpol.