Pular para o conteúdo
Brasil

Renan critica Cunha por paralisar Câmara até votação do impeachment no Senado

Para ele, atitude não ajuda o país
Arquivo -

Para ele, atitude não ajuda o país

 

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje (20) que paralisar a votação de projetos importantes não ajuda o país e pode agravar a crise econômica, além de aumentar o desemprego. A declaração foi uma reação do senador a fala de ontem (19) do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que afirmou que haverá uma paralisia no Congresso Nacional até o Senado decidir se a presidente da República, Dilma Rousseff, será ou não afastada do cargo. “Quanto mais o presidente da Câmara tentar interferir no rito do andamento do processo no Senado, sinceramente, ele só vai atrapalhar”, criticou Renan.

Renan critica Cunha por paralisar Câmara até votação do impeachment no SenadoAinda em resposta a Cunha, Renan disse que a paralisia anunciada pelo presidente da Câmara não “ajuda o Brasil”. “Não são matérias de governo. São matérias para o país. A paralisação da Câmara não ajuda o Brasil. Esse nocaute não ajuda o Brasil. Ele só atrapalha. […] Acho que neste momento de dificuldade do povo brasileiro cada Casa pretende interagir a sua maneira ou interferir na outra Casa ou ainda paralisar suas ações. É muito ruim porque ninguém vai se beneficiar do agravamento da crise, do aumento do desemprego, do aumento da desesperança”, alertou.

O presidente do Senado lembrou ainda que durante a tramitação do processo de impedimento de Dilma na Câmara, o Senado não ficou parado. Renan citou a aprovação da proposta que cria a Lei de Responsabilidade das Estatais, e a que trata da revogação da participação obrigatória da Petrobras na exploração do petróleo da camada pré-sal (PLS 131/15). O Senado aprovou também novas regras para a gestão dos fundos públicos de pensão.

Sobre o rito do impeachment, Renan Calheiros destacou que, uma vez aprovada a admissibilidade do processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff, todas as questões e dúvidas sobre o processo deverão ser dirigidas ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. Ele também observou que caberá à comissão designada para esse fim ditar o ritmo do processo. “O Senado não pode atropelar prazos, nem deve fazer isso perante a história”, disse.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

‘Se for sua hora, aceite’, disse Gilberto Gil quando Preta Gil estava em quadro grave

Emissão de laudos e manutenção de equipamentos médicos vão custar R$ 23,7 milhões a MS

Motorista fica ferido após bater contra carreta na BR-262, em Campo Grande

aposentadoria inss

Reembolso de descontos ilegais do INSS começa a ser pago na quarta-feira

Notícias mais lidas agora

Ex-chefe de licitações do governo de Reinaldo pode ser condenado por rombo de R$ 6,3 milhões no HRMS

Assassino que matou ex-amante da mulher no Coophavila estava foragido por tráfico

Carolina Dieckmann mostra últimos dias de Preta Gil: ‘Como você lutou…’

Mulher é esfaqueada no abdômen por confeiteira e tem vísceras expostas em Campo Grande

Últimas Notícias

Transparência

Cezário faz nova tentativa de levar sua destituição da FFMS ao STJ

Assembleia tirou Cezário da presidência após 28 anos na FFMS

Polícia

Ex-policial civil é presa por desvio de fianças de delegacia em Campo Grande 

Ex-escrivã havia sido condenada a 5 anos por peculato

Política

Comissão Parlamentar de Recesso na Câmara de Campo Grande tem 1ª semana sem urgências

Seis vereadores fazem parte da comissão, sendo quatro do PSDB, um do PP e outro do Podemos

Cotidiano

Coophavilla II recebe ação itinerante da CCZ na próxima sexta-feira

Atendimento oferece exames para cães e gatos e identificação de espécies de escorpiões