Um deles é o medalhista de ouro Ryan Lochte

Quatro nadadores dos Estados Unidos foram roubados nos Estados Unidos. A polícia analisa imagens de câmeras de segurança e já ouviu dois desses atletas. Um deles é o medalhista de ouro Ryan Lochte.

A polícia procura o motorista do taxi que levou os nadadores de uma festa na Zona Sul para a Vila Olímpica na madrugada de domingo (14). Os investigadores já estão com as imagens de um posto de gasolina onde os atletas pegaram o táxi e buscam registros de câmeras de segurança que ficam no trajeto percorrido por eles.

À rede americana NBC, Ryan Lochte contou que estava com outros três nadadores. Segundo Lochte, homens pararam o taxi, mostraram os distintivos e apontaram uma arma para ele. O nadador disse que eles tiveram que deitar no chão. Os bandidos levaram o dinheiro e a carteira dele, mas deixaram o celular e o crachá.

Dois nadadores já prestaram depoimento, entre eles Lochte, que repetiu a versão que o colega contou à polícia. Disse que estava bêbado e não lembra detalhes do assalto. A polícia estranhou o fato do celular não ter sido roubado, já que o aparelho também funciona no Brasil.

No domingo de manhã, o porta-voz do Comitê Olímpico Internacional, Mark Adams, disse que recebeu uma mensagem do comitê americano dizendo que a história não era verdade. Depois, divulgou uma nota afirmando que os atletas foram parados por homens armados agindo como se fossem policiais e disse que os quatro nadadores estão colaborando com as investigações.

Nessa segunda-feira (15), o diretor de comunicação do comitê Rio 2016, Mario Andrada, lamentou o episódio de violência.

Depois do assalto, o comitê da Austrália reforçou as normas de segurança para os atletas. Segundo o jornal inglês The Guardian, eles só podem ir à Praia de Copacabana e Ipanema das 6h às 18h. Depois desse horário, devem sempre usar o carro. As medidas valem, principalmente, para quem não tem mais competição.