Para executivos, nem continuidade de Dilma e nem governo Temer melhorariam quadro

As três maiores agências de risco do mundo, Moody’s, Fitch e Standard & Poor’s, anunciaram que a crise enfrentada pela economia no Brasil não deve apresentar grande quadro de melhora, seja com a manutenção do governo Dilma, seja em um eventual governo Temer.

A economia brasileira, segundo apontam as agências, deve continuar negativa, independentemente de qual seja o resultado do processo de impedimento da presidente. O índice de desemprego, no trimestre que foi de novembro a janeiro, fechou em 9,5%. A contratação do PIB, em 3,8%.

Há uma tendência entre os mercados a preferir a saída de Dilma, mas os executivos das agências de risco apontam que, em uma eventual subida de Temer à presidência, poderia haver graves complicações que não estão sendo majoritariamente levantadas.

Tais complicações incluiriam, segundo as agências, a ação do PT como oposição, convocando protestos e paralisações que prejudicariam a governabilidade, e o pouco espaço de tempo para que reformas sejam feitas até o ano de 2018.