IPCA desacelera e apresenta menor nível desde 1998

Alimentos influenciaram o resultado  

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Alimentos influenciaram o resultado

 

A inflação deu uma trégua ao bolso do consumidor, pelo menos no penúltimo mês do ano. De outubro para novembro, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) desacelerou de 0,26% para 0,18% . Essa foi a menor variação para o mês desde 1998, quando registrou queda de 0,12%. Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira (9), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

De acordo com a divulgação, o resultado foi influenciado pelos preços dos alimentos e artigos de residência. No grupo de produtos classificados como alimentação e bebidas, houve uma intensificação do ritmo de queda de preços. Enquanto em outubro o recuo havia sido de 0,05%, em novembro a queda chegou a 0,20%.

Os alimentos consumidos em casa ficaram 0,45% mais baratos no mês passado. Os destaques do período foram feijão-carioca (-17,52%), tomate (-15,15%), batata-inglesa (-8,28%) e leite longa vida (-7,03).

Nos artigos de residência, que ficaram 0,16% mais baratos, a queda foi influenciada pelos itens eletrodomésticos (-0,92%) e pelos aparelhos de TV, som e informática (-0,92%). Nesse segmento, também se destacaram as quedas dos preços de microcomputador (-2,46%), máquina de lavar roupa (-2,05) e fogão (-0,93).

IPCA de novembro

No acumulado do ano, o IPCA ficou em 5,97%, taxa 0,53 ponto percentual abaixo do limite máximo de tolerância para a inflação, que é um IPCA de 6,5%. Em 12 meses, o indicador desacelerou para 6,99%

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. (Com informações Palácio do Planalto)

 

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