Grupo exaltava terrorismo e negociava compra de fuzil, afirma juiz

Ainda não é possível confirmar algum plano de atentado

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Ainda não é possível confirmar algum plano de atentado

O juiz federal responsável por autorizar as prisões e buscas e apreensões da Operação Hashtag da Polícia Federal foi Marcos Josegrei da Silva, da Justiça de Curitiba.

Ele justificou a decisão por causa das conversas virtuais entre os investigados, que exaltavam atos de terrorismo, citavam a chegada da Olimpíada no país e negociavam a compra de um fuzil.

O juiz do Paraná também informou que dois dos suspeitos já cumpriram pena por homicídio e um terceiro afirmava que tinha arma. Mas o juiz Marcos Josegrei ressaltou que ainda não é possível confirmar algum plano de atentado terrorista, e somente a continuação das investigações poderá confirmar se havia uma real intenção.

O pesquisador da Universidade de Brasília, Antônio Flávio Testa, que é especialista em violência e segurança pública, acredita que o grupo preso no Brasil é de pessoas com problemas psicológicos e comportamentos racistas, homofóbicos e preconceituosos que acabaram entrando em contato com o Estado Islâmico pela internet.

Para o professor Antônio Flávio, caso se comprove o amadorismo do grupo, o caso não deve influenciar a vinda de turistas para a Olimpíada. Mas ele ressalta que a operação deve ampliar o nível de alerta das autoridades e ainda a vigilância sobre a população.

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