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Forças Armadas vão cuidar do Corcovado e do Pão de Açúcar

Decisão foi tomada na tarde de ontem
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Cristo Redentor
Cristo Redentor

Decisão foi tomada na tarde de ontem

Dois dos principais pontos turísticos do Rio, o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, receberão, a partir da manhã desta terça-feira, um reforço na segurança com militares das Forças Armadas. 

A decisão foi tomada na tarde de ontem pelo comando da Coordenação Geral de Defesa de Área do Rio, responsável pela segurança dos . Com a medida, o grupo se antecipou a um pedido formal que deverá ser encaminhado, nos próximos dias, pelo governador em exercício Francisco Dornelles ao presidente interino Michel Temer. 

O esquema de segurança inclui o Morro do Corcovado e o bondinho do Pão de Açúcar. Os detalhes da nova operação das Forças Armadas e o total de homens a serem empregados vão ser conhecidos hoje, numa reunião no Comando Militar do Leste que terá a presença dos ministros da Defesa, Raul Jungmann; da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes; e do Gabinete Institucional, Sérgio Etchegoyen. 

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, embora também seja aguardado, não confirmou sua participação. A partir desta semana, os quatro ministros devem transferir seus gabinetes de para o Rio. 

A ideia é fazer um adendo à Garantia da Lei e da Ordem (GLO) — dispositivo previsto na Constituição —, assinada há três meses pelo governador do Rio e pelo presidente da República, que levou militares das Forças Armadas para o patrulhamento de ruas na Zona Sul, no Centro, no Maracanã, em Deodoro, na Barra da Tijuca, de vias expressas, de sete estações de trens e do Aeroporto Internacional Tom Jobim. 

Essas ações não estavam previstas no planejamento inicial da segurança da Olimpíada. Os governos estadual e federal receberam avaliações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) apontando pontos vulneráveis na segurança do Cristo e do bondinho do Pão de Açúcar. 

Decidiu-se então reforçar a vigilância nos dois pontos turísticos, para não se expor ao risco de um ataque terrorista. A ação tem amparo na lei, que delega às Forças Armadas a “proteção daquelas estruturas que tenham ingerência direta para a realização dos eventos esportivos ou que, caso sofram algum tipo de ação, possam prejudicar a imagem do país, dos Jogos ou atingir a transmissão de imagens e dados (usinas hidrelétricas, subestações de energia elétrica, sítios de antenas de telefonia celular)”. 

Equipes do Exército — que já estão cuidando do policiamento no Maracanã — ficarão responsáveis pelos acessos ao Morro do Corcovado e reforçarão o policiamento no Cristo Redentor. Já fuzileiros navais vão cuidar dos acessos ao bondinho e patrulharão o Pão de Açúcar. 

A GLO delega às Forças Armadas poder de polícia em determinadas regiões do país, desde que haja autorização do presidente da República. No Rio, a iniciativa já foi usada durante as ocupações dos complexos da Penha, do Alemão e da Maré. Uma vez assinada a GLO, a região passa ao comando dos militares. 

A operação de segurança para a Olimpíada e a Paralimpíada, que deve contar agora com cerca de 88 mil agentes, está sendo considerada a maior e mais complexa da história do país. Serão 47 mil homens das forças de segurança (integrantes das polícias Civil, Militar e Federal, da Força Nacional e da Defesa Civil) e 41 mil das Forças Armadas. 

Militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica já estão patrulhando também as outras cidades onde acontecerão partidas de futebol durante a Olimpíada: , Brasília, Salvador, Manaus e Belo Horizonte.

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