Pular para o conteúdo
Brasil

Fernando Cavendish, dono da Delta, é considerado foragido por autoridades

Operação Saqueador apura esquema de lavagem de dinheiro público
Arquivo -

Operação Saqueador apura esquema de lavagem de dinheiro público

O empresário Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta, já é considerado foragido da justiça pelas autoridades. Ele é um dos avos da operação Saqueador, da , na qual é acusado de participação em um esquema de desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro, no valor de R$ 370 milhões. O bicheiro Carlinhos Cachoeira, também alvo da investigação, foi preso na manhã desta quarta-feira (30).

Por volta das 7h da manhã desta quinta, a PF esteve no endereço apontado como residência de Cavendish, na rua Delfim Moreira, um dos metros quadrados mais caros do . O mandado não foi cumprido porque Cavendish está na Europa desde a última sexta-feira (24). A Interpol deverá ser acionada para localizá-lo.

Também consta um mandado de prisão para o empresário Marcelo Abudd, que não foi localizado pela PF, em sua residência em , por também estar no exterior. o advogado de Abudd afirmou, entretanto, que ele deverá apresentar-se à Justiça.

Já Carlinhos Cachoeira foi preso em sua residência, num condomínio de luxo em Goiânia (GO). Ao todo, foram denunciadas 23 pessoas, dentre as quais estão executivos, diretores, tesoureira e conselheiros da empreiteira, além de proprietários e contadores de empresas fantasmas, criadas por Carlinhos Cachoeira, Adir Assad (também com mandado expedido) e Marcelo Abbud. Cláudio Abreu, funcionário da Delta, também foi preso em Goiás. A PF informou que três pessoas foram presas, mas não divulgou todos os nomes dos detidos. Além dos cinco mandados de prisão, os agentes da PF cumprem vinte de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás.

Operação

Segundo o MPF, foram rastreados os pagamentos feitos pela Delta a empresas de fachada. Foi verificado ainda aumento dos valores dessas transferências em anos de eleições. Foram feitas transferências, por exemplo, de R$ 80 milhões para uma obra inexistente chamada Transposição do Rio Turvo, no Rio de Janeiro.

As empresas, que só existiam no papel, recebiam o dinheiro, mas não executaram o serviço. De acordo com o MPF, as empresas de Adir Assad e Marcelo Abbud emitiam notas frias não só para a Delta, mas para muitas outras empresas. Segundo as investigações, o esquema também serviu de suporte à corrupção na Petrobras.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Autor de feminicídio deixou ‘carta’ antes de matar professora

Jantar de Lula no Alvorada tem presença de Moraes, ministros do STF e Gonet

Polícia apreende armas e pássaros mantidos ilegalmente em cativeiro

Casos de vírus respiratório e Influenza A estão em queda no Brasil

Notícias mais lidas agora

20º feminicídio em MS: professora é morta a facadas pelo ex-marido em Ribas do Rio Pardo

Empresário denuncia ‘prefeito influencer’ de Ivinhema por suspeita de fraude em licitação

Consórcio Guaicurus ameaça atrasar salários se não receber R$ 8,4 milhões da Prefeitura

Agência deverá pagar R$ 10 mil a cliente por falha em cancelamento e agendamento de voo

Últimas Notícias

Brasil

Ferramentas jurídicas são fundamentais para reduzir feminicídios

Ministra entende como muitas mulheres se sentem culpadas na hipótese de denunciar

Polícia

Polícia apreende 1,8 tonelada de maconha e recupera caminhonete

Na caminhonete foram localizados e apreendidos 1.824,6 kg de maconha

Brasil

Câmara declara perda de mandato a 7 deputados e dá posse a substitutos

Mesa Diretora da Casa publicou ato na quarta-feira (30) confirmando a perda das vagas

Esportes

Flamengo tem estreias, mas perde no Maracanã e vê Atlético-MG abrir vantagem na Copa do Brasil

Flamengo precisa vencer por dois ou mais gols de diferença na Arena MRV