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Brasil

Em MS, funcionária que autorizou voo da Chape diz que foi obrigada a mudar relatório

Está em Corumbá
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A funcionária da Aasana (Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares de Navegação Aérea da Bolívia), Célia Castedo, que autorizou o plano de voo da delegação da Chapecoense emitiu uma carta afirmando ter sido obrigada a mudar o relatório final depois da queda do avião.

Célia ainda disse que foi hostilizada e pressionada por seus superiores, logo após a queda do avião, no dia 29 de novembro. Ainda de acordo com o site Diário Corumbaense, ela explicou que a Aasana só presta serviços de trânsito aéreo, meteorologia, comunicações e serviços de combate a incêndio, e que impedir ou autorizar a sápida de aeronaves não faz parte de suas funções.

Célia ainda disse que logo após a queda do avião, ordenaram que ela modificasse o conteúdo da informação que horas antes havia apresentado por documento interno em que detalhava cinco observações que realizou sobre o voo da LaMia no dia 28 de novembro.

Ainda de acordo com informações, a funcionária fez o despachante da LaMia, Miguel Quispe (tripulante que morreu no acidente), saber do fato por três vezes, a primeira duas horas antes do voo e a última vez, 20 minutos antes da decolagem. Ela solicitou que suas observações fossem “imediatamente consideradas” pelos responsáveis da linha aérea e deixou claro que eram eles os responsáveis pela autorização do voo.

A decisão de manter o voo foi informada 20 minutos antes da partida da aeronave por Miguel, que afirmou ser uma decisão do capitão. Ela disse que resolveu tentar refúgio no Brasil porque o diretor da Aasana emitiu queixa criminal contra ela.

Conforme Celia, por lei, ela teria 10 dias para apresentar sua defesa na Bolívia, mas este prazo foi reduzido por algumas horas para o seu caso. Na carta, ainda diz que seus direitos constitucionais e de ampla defesa e presunção de foram violados, por isso resolveu sair da Bolívia.

O acidente

A polícia metropolitana da Colômbia confirmou a morte de 76 dos 81 passageiros que estavam no avião, que levava o time da Chapecoense à Colômbia, para a disputa da final da Copa Sul-Americana.

O acidente aéreo ocorreu na madrugada desta terça-feira (29) em  uma região montanhosa no noroeste colombiano. O avião perdeu contato com a torre de controle às 22h15 (00h15 de MS). O SOS foi emitido entre as cidades de Ceja e Lá Unión. O avião, de matrícula CP2933, fez uma parada em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, depois de decolar do Brasil.

 

 

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