Câmara estuda colocação de telões em frente ao Congresso

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), informou que a votação do pedido de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), vai começar às 14h do próximo domingo (17) no horário de Brasília. O resultado deve sair entre 21h e 22h.

Aos líderes das bancadas, o peemedebista explicou que irá começar a chamada nominal dos votantes pela região Sul, deixando Norte e Nordeste, onde teoricamente a presidente tem mais votos, para o fim. Nos bastidores a informação é de que a estratégia será para iniciar a votação favorável à saída da petista.

A lista de chamada não foi definida durante reunião, mas sim em almoço que Cunha fez com aliados em sua residência oficial. Esta sendo analisada a possibilidade de colocar telões em frente ao Congresso. Para que o Senado seja autorizado a abrir o processo de impeachment são necessários pelo menos 342 votos dos 513 deputados.

Trâmite – Na Câmara o definido foi que a sessão de votação do parecer favorável ao impeachment começará às 8h55 desta sexta-feira (15) quando falarão representantes dos 25 partidos políticos com representação na Casa.

Cada sigla terá uma hora para distribuir entre os parlamentares da bancada. Não há hora para o término desses discursos, que podem invadir a madrugada.

Já no sábado (16) a sessão será retomada às 9h cada um terá 3 minutos para discursar, mas para isso o deputado tem que se inscrever um dia antes.

No domingo todos os líderes terão tempo para orientar as respectivas bancadas, em período proporcional ao tamanho de suas bancadas. Cunha só na hora da votação anunciará o critério de chamada para que os deputados declarem o voto no microfone do plenário. Será reservado um tempo de 10 segundos para cada um declarar o voto que tem três opções: sim ao impeachment, não ou abstenção.

Nesta segunda-feira (11) o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Edson Fachin rejeitou pedido do deputado Weverton Rocha (PDT-MA) para impedir a realização da votação no domingo. (Com informações da Folha de São Paulo)