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Brasil

Detentos tentam queimar bloqueadores de celular em Natal

Onda de violência dura quase uma semana
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Onda de violência dura quase uma semana

Um grupo de presos tentou atear fogo nos bloqueadores de celulares instalados na Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP), na região metropolitana de Natal (RN). Segundo a Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejuc), o motim aconteceu na noite de ontem (4), durou cerca de uma hora e foi contido por militares e agentes de segurança.

Os detentos usaram colchões para tentar atingir duas torres de bloqueadores que estavam funcionando no presídio desde terça-feira (2). A Sejuc informou que o sistema continua funcionando, mas que técnicos irão hoje ao local verificar a situação.

A instalação de bloqueadores de sinal é a causa de uma onda de ataques no desde a sexta-feira (29), em cidades do interior e da região metropolitana da capital.

No último boletim divulgado pelo governo do estado foram registradas 106 ocorrências, entre incêndios, tentativas de incêndios, disparos contra prédios públicos e proximidades, depredações e uso de artefatos explosivos e 32 veículos, entre ônibus e micro-ônibus foram incendiados.

O governo informou que o presídio de Parnamirim foi selecionado para funcionar em regime diferenciado de gestão penitenciária, portanto, terá prioridade na adoção de controles e restrições mais rígidas.

Outros bloqueadores de sinal, que segundo o governo, foram adquiridos com recursos próprios, serão instalados em unidades prisionais. As próximas a receberem os equipamentos serão a Cadeia Pública de Nova Cruz, em Nova Cruz, e as penitenciárias estaduais Dr. Francisco Nogueira Fernandes (Alcaçuz) e Rogério Coutinho Madruga, ambas em Alcaçuz.

O Rio Grande do Norte possui 32 unidades prisionais e têm hoje aproximadamente 7,7 mil detentos.  Segundo a Sejuc, não houve distúrbios em outros presídios, mas as unidades estão em alerta, e as intervenções, como revistas às celas e presos, foram intensificadas.

Forças Armadas

Hoje, 1,2 mil militares das Forças Armadas começam a atuar no estado, auxiliando a polícia local na segurança e combate aos ataques. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Sergio Etchegoyen, estão no Rio Grande do Norte para acompanhar o primeiro dia de trabalho e contribuir com o plano de ação das tropas militares.

 

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