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Brasil

Detentos conseguem bolsas no ProUni, mas aguardam autorização da Justiça

Projeto Bambu
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Projeto Bambu

Três detentos do Amazonas conseguiram bolsas para cursar o ensino superior em instituições privadas de por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni). Eles garantiram esse direito com um bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL)

Um dos futuros universitários é Ciznei Soutelo Monteiro, que conquistou uma bolsa integral para cursar licenciatura em letras. Ele cumpre pena em regime fechado no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. Ciznei informou que a motivação é o desejo de um futuro melhor fora da prisão.

“Acredito que as pessoas lá fora até tenham mais tempo, mais recursos e mais disponibilidade de professores. Talvez elas não tenham a mesma motivação de um interno para tentar conseguir uma conquista dessa. É mais difícil. É um desafio. Para as pessoas que estão querendo sair daqui, o desafio não é uma barreira. Chega a ser uma motivação”, afirmou.

Assim como Ciznei, o Alexandre dos Santos Souza conseguiu bolsa integral e vai cursar bacharelado em Turismo. Baltazar Rocha Moreira passou para o mesmo curso, com bolsa parcial de 50%. Os três participam do Projeto Bambu, um grupo de estudos criado há quase um ano pela empresa Umanizzare Gestão Prisional, em parceria com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

Projeto Bambu

A gerente técnica corporativa da empresa, Shéride Karolinne Lima de Oliveira, informou que a iniciativa foi idealizada para assegurar aos detentos um ambiente adequado para os estudos.

 

“A princípio foi pensado para propiciarmos um ambiente adequado para que os internos que quisessem estudar para o Enem ou para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) tivessem condições similares às pessoas que estão aqui fora. O projeto fornece todo o material didático do Inep para o Enem. Temos um professor de português e um voluntário de matemática”, acrescentou a gerente.

Segundo Shéride, a equipe do projeto Bambu fica na penitenciária seis horas por dia, de segunda a sexta, na biblioteca criada no local.

Além dos três detentos aprovados no ProUni, o interno Mário Fernando Oliveira de Souza passou na primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e deve cursar ciências biológicas em uma instituição federal. A Seap informou que providenciará a matrícula dos detentos e solicitará ao Poder Judiciário autorizações para que eles possam frequentar as aulas.

 

 

 

 

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