Pular para o conteúdo
Brasil

Confusão entre policiais, imprensa e apoiadores marca voto de Dilma

Juiz impediu fotos de Dilma votando
Arquivo -

Juiz impediu fotos de Dilma votando

A presença da ex-presidente numa zona eleitoral para votar, hoje em , foi marcada por tumulto entre os apoiadores dela, profissionais da imprensa e policiais da Brigada Militar (BM). A confusão começou quando soldados impediram a multidão de acompanhar a petista.

O acompanhamento da ex-presidente por profissionais da imprensa havia sido proibido pelo juiz Niwton Carpes da Silva, titular da 160ª Zona Eleitoral. Ele alegou que Dilma “é uma cidadã comum” e “não deve ter o voto registrado”.

Desde o final da manhã, no entanto, apoiadores da ex-presidenta e repórteres de vários veículos de imprensa estavam aglomerados na calçada em frente à Escola Estadual Santos Dumont, na zona sul da capital gaúcha, onde Dilma vota. Minutos antes da chegada dela, dois agentes da BM fecharam parcialmente os portões da escola e passaram a controlar o acesso ao local.

Dilma chegou às 13h30 à escola, acompanhada do ex-ministro Miguel Rossetto e do candidato do PT à prefeitura de Porto Alegre, Raul Pont. Ela foi cercada pelos militantes e jornalistas. A multidão conseguiu passar pelo portão de acesso ao pátio e a acompanhou até a entrada da escola.

Discussão entre imprensa e soldados

Na porta, os homens da Brigada Militar impediram a entrada dos apoiadores de Dilma e dos repórteres que, então, passaram a discutir com os policiais. Em poucos minutos, os dois lados trocaram agressões, chegando a quebrar um vidro da porta da escola. A candidata a vice-prefeita de Pont, Silvana Conti, do PCdoB, sofreu lesões na perna. Ela saiu do local afirmando que havia sido agredida pelos militares e que faria registro de ocorrência.

O ex-ministro Miguel Rossetto, que também foi impedido de entrar, afirmou que o partido vai entrar com uma representação na Justiça Eleitoral por tentativa de censura.

Com o tumulto na entrada principal do prédio, Dilma saiu do local por uma porta alternativa, longe dos repórteres e dos apoiadores. Apesar da confusão, não houve prisões. O acesso ao local foi liberado pelos policiais assim que a ex-presidente deixou a escola.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Mulher morre após ser atingida por explosão com álcool em Nova Alvorada do Sul

Moreninha IV reelege presidente do Bairro em votação com 280 eleitores neste domingo

Dourados adere ao movimento pró-Bolsonaro e manifestantes pedem “fora Moraes”

Crianças que presenciaram feminicídio devem permanecer com a tia em Corumbá

Notícias mais lidas agora

21º feminicídio em MS: Marido mata esposa na frente dos 5 filhos em Corumbá

Com bandeira do Brasil e dos EUA, bolsonaristas protestam por anistia e contra o STF

VÍDEO mostra amigos sendo arremessados após atropelamento em faixa de pedestre na Av. Ernesto Geisel 

Festival Bonito CineSur encerra 3ª edição com premiação de vencedores

Últimas Notícias

Cotidiano

Familiares e amigos se despedem de assessor parlamentar atropelado na Av. Ernesto Geisel

O velório começou às 14h, com sepultamento às 16h no Cemitério Jardim da Paz

Política

Em MS, racha no PL marca protestos por anistia com adesivos de ‘Fora Azambuja’

Deputado federal chegou a ser barrado em trio elétrico, e após conseguir subir, criticou aliança com PSDB em 2024

Polícia

Jovem é alvo de atentado a tiros na Nhanhá, em Campo Grande

Cápsulas deflagradas foram recolhidas por moradores

Política

Bolsonaro participa de ato em Dourados pela anistia por videochamada

Ainda não se sabe quais os reflexos da participação do ex-presidente diante da proibição de uso das redes sociais