Trabalhos são conduzidos pelo ministro Ricardo Lewandowski
A sessão do Senado que definirá se a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) vai a julgamento, pelas acusações de editar decretos suplementares nas chamadas “pedaladas fiscais”, começou às 09h45 desta terça-feira (9).
O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que a íntegra do relatório escrito por Antonio Anastasia (PSDB-MG) foi enviada a todos os parlamentares presentes, por meios eletrônicos, utilizando mídias sociais.
“Gostaria de lembrar a gravidade da decisão que tomaremos”, disse o senador, antes de passar a presidência dos trabalhos ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Ricardo Lewandowski.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que fez a defesa de Dilma durante o processo, questionou o ministro sobre o número de parlamentares necessário para início da sessão.
Ela perguntou se deveriam haver 41 senadores no começo ou durante as votações. Lewandowski respondeu que é preciso um vigésimo do total de membros da Casa para que o procedimento seja seguido, e continuou a explicar o modo como será seguido o rito.
O ministro explicou que a sessão será suspensa às 13h e retomada às 14h; em seguida, continuará até às 18h para voltar às 19h; e assim sucessivamente, parando a cada quatro horas, com pausas de uma hora. Os inscritos para discursar terão 10 minutos para falar. Não serão permitidos apartes.
(Sob supervisão de Ludyney Moura)