Com tornozeleiras eletrônicas, japonês da Federal volta a prender pessoas na Lava Jato

Newton Ishii responde em aberto por facilitação de contrabando

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Newton Ishii responde em aberto por facilitação de contrabando

O agente da PF (Polícia Federal) Newton Ishii, conhecido como “Japonês da Federal”, que estava preso desde o dia 8 de junho por facilitação de contrabando, voltou a cumprir mandados de prisão há duas semanas.

De acordo com a coluna Expresso, da revista Época, ele recebeu o executivo Genésio Schiavinato Júnior, alvo da Operação Abismo, a 31ª fase da Lava Jato, que investigava a atuação de empresas em esquema de vantagens indevidas em licitações, que segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, teria movimentado mais de R$ 39 milhões, envolvendo a diretoria de serviços do PT e o centro de serviços da Petrobras.

Schiavinato se entregou em Curitiba e preso por Ishii, que utiliza tornezeleira eletrônica por cumprir pena em regime aberto. O “japonês” voltou a trabalhar na Superintendência da Polícia Federal no Paraná. Pouco depois de ter sido preso, o agente recebeu uma lista de condições para o uso das tornozeleiras.

Entre elas, estavam as exigências de “não queimar, quebrar, abrir, forçar, danificar ou inutilizar a tornozeleira eletrônica ou qualquer um dos acessórios que a acompanham, ou deixar que pessoa diversa o faça, sendo de sua integral responsabilidade a boa conservação do equipamento”.

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