Pular para o conteúdo
Brasil

Cármen Lúcia assume presidência do STF nesta segunda, substituindo Lewandowski

Ministra deve focar pautas sociais e de direitos humanos
Arquivo -

Ministra deve focar pautas sociais e de direitos humanos

A ministra Cármen Lúcia assumirá, nesta segunda-feira (12), a presidência do STF (Supremo Tribunal Federal). Ela deve ter atuação voltada a questões sociais e minorias. Ela entra em substituição a Ricardo Lewandowski, que presidia o órgão desde setembro de 2014.

Na primeira semana, ela já deve incluir na pauta de julgamentos a discussão sobre prevalência da paternidade afetiva sobre a biológica, além de direitos trabalhistas e sobre o dever do poder público em fornecer medicamentos de alto custo a pacientes com doenças graves, segundo informações apuradas pelo jornal O Globo.

De acordo com a revista Época Negócios, Cármen não quis que houvesse a festa usual em homenagem aos presidentes que assumem o Supremo. A celebração ocorrerá apenas no plenário do tribunal, com apresentação de Caetano Veloso cantando o Hino Nacional brasileiro.

Estarão presentes, entre cerca de dois mil convidados, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, como é usual, os presidentes da República, Michel Temer; da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Lewandowski deixa o cargo após uma passagem marcada por elogios e polêmicas, como a aprovação da votação “repartida” na sessão de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Ele permitiu que os senadores votassem a manutenção dos direitos políticos da petista em processo separado da votação sobre o impeachment.

Cármen Lúcia foi a primeira mulher a assumir a presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em 2012. Este ano, torna-se a segunda a comandar o STF, sendo que a primeira foi a então ministra Ellen Gracie, de 2006 a 2008.

Em 2015, Cármen foi relatora do processo que permitiu publicações de biografias não autorizadas. Em seu voto favorável, ela ficou célebre ao dizer a frase “cala a boca já morreu”, em referência à proibição desse tipo de obra. Ela também teve papel importante na aprovação da Lei Maria da Penha, que torna crime a violência doméstica mesmo sem denúncia da vítima.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Trump enviará 2 mil soldados da Guarda Nacional para a Califórnia diante de protestos

Homem abre fogo em festa junina e fere duas pessoas em Sidrolândia

Messi será titular da Argentina pela 1ª vez no ano, contra a Colômbia, antes do Mundial de Clubes

Ainda dá tempo: inscrições para 38 cursos gratuitos do IFMS vão até 18 de junho

Notícias mais lidas agora

Bebê Sophie pode ser a mulher mais jovem vítima de feminicídio no Brasil 

CPI

CPI mira em integrantes do Consórcio Guaicurus em oitivas desta semana

CNH poderá ter toxicológico para 1ª habilitação; saiba quais substâncias são detectadas

detran

TCE-MS faz ressalvas em prestação de contas do Detran-MS, com recomendações

Últimas Notícias

Brasil

Banco bloqueia contas e cartões de Carla Zambelli

Zambelli deixou o Brasil na quarta-feira (4) e ministro Alexandre de Moraes determinou bloqueios

Esportes

Bia Ferreira derrota argentina nos EUA, mantém título mundial e desafia outra campeã

Em dezembro do ano passado, a brasileira derrotou a francesa Licia Boudersa por decisão unânime para ficar com o título

Cotidiano

Radioterapia avança, mas expõe gargalo da falta de equipe para operação em MS

Ministério da saúde afirma que acelerador linear chega ainda em junho ao Mato Grosso do Sul

MidiaMAIS

Carmen Portinho: conheça a engenheira de MS que se tornou patrona do urbanismo no país

Carmen Portinho foi a primeira mulher urbanista do país e é tema de exposição em Campo Grande