Anonymous Brasil derruba site do TJ no Rio, após bloqueio do WhatsApp

Site voltou ao ar por volta das 14h50

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Site voltou ao ar por volta das 14h50

O grupo Anonymous Brasil retirou do ar o site do TJ (Tribunal de Justiça) do Rio de Janeiro, em resposta ao bloqueio do WhatsApp no Brasil, nesta terça-feira (19). Por volta das 14h50 o site voltou ao ar. A ação dos hackers foi confirmada em postagens de uma rede social.

Ação dos hackers aconteceu após a justiça do Rio de Janeiro determinar o bloqueio do aplicativo alegando que o WhatsApp não compartilha informações sobre investigações criminais.

A decisão de bloqueio do WhatsApp é da juíza Daniela Barbosa de Souza, da 2º vara criminal da comarca de Duque de Caxias. Segundo ela a ordem judicial se repetiu por três vezes e não foi cumprida. “A ordem judicial não foi cumprida, apesar de ser reiterada por três vezes, ensejando, assim, a adoção de medidas coercitivas determinadas por este juizo”, disse.

De acordo com a Folha de São Paulo, o WhatsApp informou que não guarda informações do conteúdo das conversas. Em abril finalizou a implementação da criptografia “end-to-end”, no qual apenas as pessoas na conversa podem ler as mensagens, por isso afirma ser impossível divulgar os dados. 

Outros bloqueios

Em dezembro de 2015 o aplicativo foi bloqueado no país por 48 horas para uma investigados criminal. O motivo foi a recusa da empresa em quebrar sigilo de dados trocados por investigados criminais.

Um juiz do Piauí, determinou em fevereiro deste ano o bloqueio no país, com objetivo de reforçar para a empresa dona do aplicativo colaborar com investigações de pedofilia da policia no Estado. Mas a decisão foi suspensa por um desembargador do TJ do Piauí. 

Em maio deste ano, a justiça de Sergipe determinou através do juiz Marcel Montalvão, o bloqueio de 72 horas do aplicativo, alegando que a empresa se negava a repassar informações sobre uma quadrilha interestadual de tráfico de drogas para investigação da PF (Policia Federal). As cinco operadoras, TIM, Oi, Vivo, Claro e Nextel, acataram ao bloqueio. 

 

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