Gaviões da Fiel, Mancha Verde e Dragões da Real lideram lista de arrecadação

A Prefeitura de São Paulo destinou mais de 3 milhões de reais às principais torcidas organizadas do Estado para este Carnaval. A verba é enviada pelo governo municipal a todas as escolas de samba e aos blocos que desfilam na cidade. Lideram a lista de arrecadação Gaviões da Fiel (Corinthians), Mancha Verde (ligada ao Palmeiras) e Dragões da Real (São Paulo). As três escolas estão no Grupo Especial e receberam cada uma 746.734,28 reais. O valor é superior ao do ano passado: em 2014, as 14 agremiações do Grupo Especial ficaram com 712.055,27 reais cada.

A Mancha Verde foi a escola que teve o maior crescimento de arrecadação no período. No ano passado estava no Grupo de Acesso e recebeu da prefeitura 404.466,00 reais. A torcida Tricolor Independente, do São Paulo, desfilará no Grupo de Acesso e embolsou 422.067,18 reais.

Já as duas organizadas do Grupo 1 (Camisa 12, do Corinthians, e Torcida Jovem, do Santos) ficaram cada uma com 178.200,29 reais. A TUP, organizada ligada ao Palmeiras, está no Grupo 3 e ficou com 59.342,20 reais.

A Polícia Militar promete reforçar a segurança no Anhembi e na região do sambódromo durante os quatro dias do carnaval. Deverão ser destacados mais de 300 homens para trabalhar no local.

Segurança – Nesta sexta-feira a Mancha Verde abre os desfiles do Grupo Especial às 23h15 (de Brasília). Na madrugada de sábado, às 2h45, a Dragões da Real entrará na avenida. Há risco de encontro dos integrantes das organizadas nas dependências do sambódromo, no entorno, na saída das quadras e também no espaço em que são guardadas as alegorias das escolas no Anhembi. A orientação da Polícia Militar é que, logo após o desfile, os torcedores deixem imediatamente o sambódromo.

Na madrugada de terça-feira também há temor de confronto entre integrantes das organizadas. A Torcida Jovem desfilará à 1h e, na sequência, a Camisa 12 vai à avenida às 2h40. Em caso de brigas entre os seus integrantes, mesmo fora do sambódromo, as escolas correm risco de serem eliminadas do carnaval pela Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo e pela União das Escolas de Samba Paulistanas.