Seguro pode conter perdas na greve dos caminhoneiros, afirma especialista
Esses custos podem ter cobertura
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Esses custos podem ter cobertura
Desabastecimento de itens de primeira necessidade, paralisação do tráfego, danos a terceiros e confrontos com agentes de segurança são alguns dos transtornos que acontecem por causa da paralisação dos caminhoneiros e representam altos riscos para as empresas de transporte de cargas. No entanto, esses custos podem ter cobertura por meio seguro de transporte e reparar as perdas causadas por essas manifestações, que podem ter consequências inesperadas.
Para Ricardo Guirao, diretor de transportes da consultoria e corretora de seguros Aon, muitas apólices de seguros em geral não cobrem riscos causados por tumultos, greves e comoções civis, mas, no caso do seguro de transportes, há a possibilidade de incluir cobertura adicional para eventos desse tipo. “A contratação dessa cobertura garante aos embarcadores a reparação em caso de perdas e danos à carga transportada. Mas, para isso, é importante que os usuários observem os prazos de términos e, antes do vencimento delas, procurem a sua corretora para que ela possa auxiliar sobre como negociar a extensão de cobertura até o final da viagem”, explica.
O executivo esclarece ainda que, por se tratarem de empresas de alta demanda e exposição, a contratação do seguro de transportes se torna um item importante para evitar perdas, pois inclui desde a análise detalhada da operação do cliente e dimensionamento da cobertura ideal para o risco de operação até para o gerenciamento de risco em função do produto. “Nós temos feito assessoria e consultoria para clientes dos segmentos de transporte e logística com movimentação de cargas, a fim de proteger todas as modalidades de trânsito como rodoviário, aquaviário, aéreo e ferroviário“, afirma.
Os protestos de caminhoneiros que começaram na semana passada, contudo, atingem todo o País. Encabeçados pelo movimento intitulado Comando Nacional dos Transportes, a paralisação ocorre em várias estradas por todo o Brasil, como Uberlândia (MG), Montes Claros (MG), São Paulo (SP), Maringá (PR), Cascavel (PR), Curitiba (PR), Ponta Grossa (PR), Joinville (SC), Tubarão (SC), Goiânia (GO), Itumbiara (GO) e algumas cidades do Rio Grande do Sul. Entre as reivindicações dos profissionais estão renúncia da presidente da República, redução do valor do óleo diesel, anulação de multas de manifestações anteriores e liberação de crédito com juros subsidiados no valor de R$ 50 mil para transportadores autônomos.
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