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Brasil

Renan elogia Eduardo Cunha e diz que 2º semestre terá ‘meses nebulosos’

Em vídeo, presidente do Senado também fez duras críticas ao ajuste fiscal
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Em vídeo, presidente do Senado também fez duras críticas ao ajuste fiscal

Em um vídeo no qual faz um balanço do primeiro semestre de 2015, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), faz duras críticas ao ajuste fiscal do governo federal, elogia a atuação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e profetiza que o último semestre deste ano terá “meses nebulosos” .

O pronunciamento do peemedebista foi veiculado na última sexta-feira (17) na TV Senado, no último dia de atividades do Congresso Nacional no primeiro semestre. No mesmo dia, o presidente da Câmara fez um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV para relatar o que os deputados produziram nos primeiros seis meses do ano. Horas antes, Cunha havia anunciado seu rompimento político com o Palácio do Planalto.

Ao longo dos de 16 minutos e 56 segundos do vídeo, Renan ressalta que mantém “uma excelente relação” com o presidente da Câmara. Segundo ele, Cunha tem sido um bom comandante para a casa legistativa, implementando um ritmo de votações.

“Acho que a atuação dele [Cunha], sua independência, colaborou muito para este momento do Congresso Nacional”, enfatizou.

Após listar os principais projetos aprovados pelo Senado no primeiro semestre, Renan anunciou os assuntos que serão priorizados pela Casa na última metade do ano, como a condução das  CPIs em atividade, a análise de uma lei de responsabilidade para as estatais e a votação de uma proposta que cria uma nova autoridade fiscal. Um dos políticos investigados pela Operação Lava Jato, o senador de Alagoas fez uma análise para os próximos meses.

“Não diria que será um agosto ou setembro negro, mas serão meses nebulosos, com a concentração de uma agenda muito pesada. Cabe a todos nós resolvê-la”, ressaltou Renan.

 

Ajuste fiscal

Em seu pronunciamento, Renan Calheiros voltou a criticar o ajuste fiscal proposto pelo Executivo federal. Para o peemedebista, os resultados do pacote para reequilibrar as contas públicas são “modestos”.

“Ele [o ajuste] é insuficiente, tacanho. Até aqui, quem pagou a conta foi o andar de baixo”, criticou o senador do PMDB.

“Esse ajuste sem crescimento econômico é cachorro correndo atrás do rabo: circular, irracional e não sai do lugar. É enxugar gelo até ele derreter”, complementou.

Renan propôs no pronunciamento que o governo federal “corte” ministérios, cargos comissionados e “enxugue” a máquina pública. “Não vamos concordar com a asfixia da sociedade enquanto o governo continuar perdulário e não alterar sua postura diante das cobranças”, advertiu o parlamentar alagoano.

Ele também disse que o Planalto precisa “ultrapassar” o que ele chama de “prática superada da boquinha e do apadrinhamento.”

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