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Brasil

PF prende presidentes da Odebrecht e Andrade Gutierrez

14ª fase da Operação Lava Jato cumpre 59 mandados judiciais em quatro estados
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14ª fase da cumpre 59 mandados judiciais em quatro estados

O dono e presidente da construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques Azevedo, estão entre os presos na 14ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira pela Polícia Federal (PF).

Marcelo Odebrecht foi preso em casa, em , e será levado por agentes da PF para Curitiba, no Paraná. Ao todo, estão sendo cumpridos, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e , 59 mandados judiciais, sendo 38 mandados de busca e apreensão, nove mandados de condução coercitiva, oito mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária.

A 14ª fase da operação é denominada Erga Omnes – expressão latina usada no meio jurídico para indicar que efeitos de algum ato ou lei atingem todos os indivíduos. O nome é uma referência ao fato de as investigações terem atingido agora as duas maiores empreiteiras do País, que até então, não haviam sido alvos da Lava Jato.

A Odebrecht emitiu um comunicado confirmando a operação da PF em seus escritórios em São Paulo e no Rio de Janeiro. “A CNO [Construtora Norberto Odebrecht] entende que estes mandados são desnecessários, uma vez que a empresa e seus executivos, desde o início da operação Lava Jato, sempre estiveram à disposição das autoridades para colaborar com as investigações”, diz a empresa em nota.

Também em nota, a Andrade Gutierrez disse estar prestando “todo o apoio necessário” aos seus executivos presos. “A empresa informa ainda que está colaborando com as investigações no intuito de que todos os assuntos em pauta sejam esclarecidos o mais rapidamente possível. A Andrade Gutierrez reitera, como vem fazendo desde o início das investigações, que não tem ou teve qualquer relação com os fatos investigados pela Operação Lava Jato e espera poder esclarecer todos os questionamentos da Justiça o quanto antes”, diz nota da empreiteira.

A Lava Jato investiga esquema de corrupção na Petrobras, em que representantes de empreiteiras pagavam propina a políticos e diretores da estatal com a finalidade de firmar contratos.

 

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