Investigação sobre acidente com filho de Alckmin avança
Novas informações surgem, contribuindo para o avanço das investigações sobre o acidente
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Novas informações surgem, contribuindo para o avanço das investigações sobre o acidente
Um mês após a queda de um helicóptero que causou a morte de cinco pessoas em Carapicuíba, na Grande São Paulo – entre elas, Thomaz Alckmin, filho mais novo do governador Geraldo Alckmin -, novas informações surgem, contribuindo para o avanço das investigações sobre o acidente.
Divulgadas pelo programa Fantástico , da Rede Globo, três fotografias inéditas descartam a suspeita inicial da polícia: a de que alguma das cinco pás do rotor principal da aeronave teria se soltado em pleno voo.
Pilotos e especialistas em aviação chegaram a suspeitar que alguém podia não ter apertado direito um dos parafusos. No entanto, tal hipótese foi descartada pelos investigadores.
Isso porque as imagens mostram que todos os parafusos que seguravam as pás ao rotor continuavam apertados, mesmo após o acidente. O que poderia ter acontecido para deixar o helicóptero desestabilizado, seria, portanto, a quebra de alguma das pás em pleno voo.
Pelas fotos, não dá para saber qual delas quebrou, e todas estão partidas, danificadas, devido à queda violenta sobre o telhado das casas em Carapicuíba. Mas a questão a ser discutida passa a ser o que teria causado a quebra de uma das pás.
O helicóptero caiu, por volta das 17h no dia 2 de abril, em cima de uma residência em obras. Além de Thomaz Alckmin, morreram o piloto Carlos Haroldo Isquerdo Golçalvez, 53 anos, o mecânio Paulo Henrique Moraes, 42 anos, ambos funcionários da Seripatri; e Erick Martinho, 36 anos, e Leandro Souza, 34 anos, mecânicos da Helipark, empresa de manutenção.
Segundo a empresa Seripatri, responsável pela operação da aeronave, o piloto tinha mais de 30 anos de experiência na profissão. O acidente, informou a empresa, ocorreu durante voo de teste, após a aeronave passar por manutenção preventiva.
O helicóptero era da marca Eurocopter, modelo EC 155, prefixo PPLLS, e tinha cerca de quatro anos de uso, com aproximadamente 600 horas de voo, de acordo com a Seripatri. A aeronave estava com sua documentação e manutenção em ordem.
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