Greve da Petrobras paralisa plataformas, refinarias e terminais, diz sindicato

Em 22 plataformas a produção chegou a ser paralisada

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Em 22 plataformas a produção chegou a ser paralisada

O Sindipetro-NF (Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense) informou nesta segunda (2) que empregados de 40 plataformas da Petrobras aderiram à greve iniciada no domingo (1º). A entidade estima que a mobilização reduziu a capacidade de produção de petróleo em 400 mil barris por dia, o equivalente a um quinto da média registrada pela estatal em setembro.

Em 22 plataformas, a produção chegou a ser totalmente paralisada, segundo a entidade. Em oito, a produção foi reduzida e cinco foram assumidas por equipes de contingência. Durante o dia, a Petrobras continuou enviando equipes de contingência para algumas unidades, com o objetivo de retomar a produção.

 “A companhia está tomando todas as medidas necessárias para manter a produção e o abastecimento do mercado, garantindo a segurança dos trabalhadores e das instalações”, informou a empresa, em comunicado. A greve dos sindicatos ligados à FUP (Federação Única dos Petroleiros) foi iniciada na tarde de domingo. A entidade reúne 13 sindicatos de empregados da Petrobras, incluindo o Sindipetro-NF, que atua na Bacia de Campos, maior produtora de petróleo do país.

Antes, a FNP (Federação Nacional dos Petroleiros), que reúne cinco sindicatos, já havia paralisado as atividades. De acordo com as duas entidades, a greve atinge também refinarias e terminais de embarque e desembarque de petróleo e combustíveis. A categoria protesta contra o novo plano de negócios da Petrobras, anunciado em junho pela gestão Aldemir Bendine, que prevê corte de investimentos e venda de ativos. A companhia, porém, se recusa a negociar o tema, limitando o debate ao reajuste salarial. Na quarta-feira (28), aumentou sua proposta, que passou de 5,73% para 8,11%.

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