Fernando Haddad vai presentear papa Francisco com disco dos Racionais MC’s

O LP será entregue pelo secretário de Relações Internacionais da Prefeitura 

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O LP será entregue pelo secretário de Relações Internacionais da Prefeitura 

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), vai entregar ao papa Francisco o disco “Sobrevivendo no Inferno”, do grupo de rap Racionais MC’s, durante sua viagem ao Vaticano para seminário sobre as alterações climáticas.  

De acordo com a prefeitura de São Paulo, o presente será entregue pelo secretário de Relações Internacionais da Prefeitura, Vicente Travas, aos cuidados do pontífice por meio do chanceler do Sacro Colégio. A ideia de presentear Francisco com o disco foi de um grupo de jovens da periferia.

Na capa, o LP mostra uma cruz junto ao capítulo 3 do Salmo bíblico 23, que diz “Refrigere minha Alma e guia-me pelo caminho da Justiça”. O disco, que traz composições de Mano Brown como “Diário de um Detento” e “Capítulo 4, Versículo 3”, aborda questões relacionadas à desigualdade social e racismo. 

Reunião

Prefeitos de várias partes do mundo estiveram reunidos com o papa para anunciar novas medidas de combate ao aquecimento global. O Vaticano convidou 60 prefeitos para uma conferência de dois dias a fim de manter a pressão sob os líderes mundiais antes das negociações climáticas da ONU em Paris no final deste ano. Segundo Francisco, a economia atual explora os pobres e destrói a Terra. 

Um por um, os prefeitos fizeram fila para assinar uma declaração final afirmando que “a mudança climática induzida pelo homem é uma realidade científica e seu controle efetivo é um imperativo moral para a humanidade.”

Francisco disse na reunião que tem “muita esperança” que as negociações de Paris tenham sucesso, mas também alertou os prefeitos: “Você é a consciência da humanidade.”

Sobre o clima, a declaração final da conferência pede incentivos financeiros para a transição das economias em substituir o uso de combustíveis fósseis pelo baixo teor de carbono e energias renováveis e destacar o financiamento público afastando do serviço militar aos “investimentos urgentes” no desenvolvimento sustentável, com países ricos ajudando as nações pobres.

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