A presidente Dilma Rousseff repeliu o atentado contra a sede da publicação francesa
A presidente Dilma Rousseff rechaçou o atentado contra a sede da publicação francesa “charlie hebdo” que deixou ao menos 12 mortos nesta quarta-feira, dia 7, em Paris.
“Foi com profundo pesar e indignação que tomei conhecimento do sangrento e intolerável atentado terrorista”, disse a presidente, em nota oficial. Segundo a mandatária, esse ato de barbárie, além das lastimáveis perdas humanas, é um inaceitável ataque a um valor fundamental das sociedades democráticas: a liberdade de imprensa.
“Nesse momento de dor e sofrimento, desejo estender aos familiares das vítimas minhas condolências. Quero expressar, igualmente, ao presidente [François] Hollande e ao povo francês a solidariedade de meu governo e da nação brasileira”.
Ao menos 12 pessoas ficaram mortas e oito feridas, quatro delas em estado grave, após homens encapuzados invadirem a sede da revista abrindo fogo contra jornalistas e chargistas.
Não é a primeira vez que a Charlie Hebdo tem problemas com extremistas islâmicos. Em 2012, eles foram alvos de ataque após publicar uma charge com o profeta islâmico Maomé.
De acordo com a religião muçulmana, não é permitido fazer qualquer tipo de retrato do profeta.