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Brasil

Dilma: governo errou ao deixar setor privado controlar matrículas do Fies

Desde que foram publicadas, no final do ano passado, alterações nas regras do Fies
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Desde que foram publicadas, no final do ano passado, alterações nas regras do

Ao comentar as manifestações de ontem (15) contra o governo, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje (16) que o governo errou ao deixar que o setor privado controlasse as matrículas feitas com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Em entrevista a jornalistas nesta segunda-feira, no Palácio do Planalto, a presidenta disse que cometem-se erros em qualquer atividade humana. Ela admitiu inclusive a possibilidade de o governo ter cometido algum erro na condução da política econômica, mas pediu que sejam apontados os momentos em que ela não foi humilde para que possa avaliar se se tem razão.

Logo depois, Dilma lembrou de um erro cometido pelo governo: “quem controlava as matrículas era o setor privado. Esse é um erro que cometemos, detectamos, voltamos atrás e estamos ajustando o programa. Antes, as matrículas eram feitas diretamente com as instituições, agora elas vão ter de passar pelo governo”.

A presidenta garantiu, no entanto, que esse erro não é culpa do setor privado, já que esse controle é feito em outras áreas como o Programa Universidade para Todos (ProUni).

Desde que foram publicadas, no final do ano passado, alterações nas regras do Fies, o fundo tem sido alvo de embate entre governo e instituições privadas. Restrições de qualidade e de valores foram impostas à oferta de financiamento. Estudantes não estão conseguindo renovar contratos com instituições que tiveram reajustes nas mensalidades acima de 6,4% e estão enfrentando um sistema congestionado para novos financiamentos.

Sobre a exigência de nota mínima, de 450 pontos em média, nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a presidenta defendeu a medida, e disse ser inaceitável alguém que tirou “zero em português” ter acesso ao financiamento. “Esse que teve zero compromete o Brasil”, disse Dilma.

Ela negou que haja problemas com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e reafirmou o compromisso de oferta total de 12 milhões de vagas.

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