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Brasil

Dilma: demora no ajuste fiscal não atrasa concessões

Um dos exemplos citados é o custo da tarifação
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Um dos exemplos citados é o custo da tarifação

A presidenta negou hoje (12) que a demora na aprovação do ajuste fiscal esteja provocando atrasos no anúncio do pacote de concessões que o governo federal está para lançar. Ela explicou que as medidas implicam avaliações minuciosas do que cabe conceder ou não. Um dos exemplos citados pela presidenta, é o custo da tarifação que pode ser elevado dependendo da quantidade de tráfego da rodovia.

Segundo Dilma, isso precisa ser avaliado. No caso das ferrovias, para a presidenta, o que deve contar é o volume de cargas para que seja viável. Ela acrescentou que os técnicos do governo estão finalizando as análises, incluindo conversas com empresas, para levantar os interesses existentes. Além disso, ressaltou, que estão sendo apuradas as formas de financiamento. Dilma prometeu o lançamento do programa para breve.

“Elas ainda não vão ser as mais definitivas, mas a gente está fazendo toda uma modelagem. Nós temos condição de, nas próximas semanas, lançar esse grande programa de concessões e logística. Na sequência nós iremos lançar o nosso programa de energia elétrica para os próximos anos e, na sequência, vamos lançar também o Minha Casa Minha Vida 3. Serão três etapas que nós vamos cumprir. Todas elas estão em andamento”.

A presidenta descartou que o ajuste fiscal possa comprometer o lançamento desses programas. “Não porque a concessão não é um gasto do governo federal, no sentido de que ela não é do Orçamento Geral da União. Agora, para nós é importantíssimo que se aprove o ajuste fiscal, porque sem ele o impacto maior é em outras áreas. Nós vamos poder fazer sempre mais, quanto mais o ajuste fiscal aprovado se aproximar daquele que nós enviamos [ao Congresso]. Isso é verdade”, disse.

Sobre o Minha Casa Minha Vida, Dilma informou que, atualmente, o programa está com 1,6 milhão casas em construção, depois de já ter entregado 2,1 milhões. A presidenta adiantou que quando chegar ao fim de 2018, o programa terá beneficiado cerca de 25 milhões a 27 milhões de pessoas, considerando o cálculo de atender a 6 milhões e 750 mil famílias. De acordo com a presidenta, o programa é muito importante para o Brasil e, sobretudo, para o . Somente na capital fluminense, revelou que foram entregues quase 40 mil casas e mais 40 mil estão em construção.

“É um programa que não vai parar. Nós estamos de fato, o Brasil passando por um momento de dificuldade. Nós estamos fazendo ajuste fiscal, mas esse programa, como vários programas sociais não vai parar”, disse, em entrevista à imprensa, após participar de uma reunião de trabalho, na sede do Comitê Rio 2016, na Cidade Nova, região central do Rio, com governador do estado, Luiz Fernando Pezão, o prefeito Eduardo Paes e integrantes dos comitês Olímpico Brasileiro (COB) e Organizador Rio 2016 e da Empresa Olímpica Municipal, para avaliar a preparação dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016.

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