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Brasil

Deputado diz que Dilma não foi torturada: “conversa fiada”

Líder da bancada da bala diz que presidente está "perdida" 
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Líder da bancada da bala diz que presidente está “perdida” 

Líder da bancada da bala, o deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) disse nesta quarta-feira (8), no plenário da Câmara, que a presidente Dilma Rousseff “nunca foi torturada”. O parlamentar disse que a petista usa uma “conversa fiada” para tentar desqualificar o uso da delação premiada na Operação Lava Jato.

 “Nós vimos quando a presidente diz que foi torturada na ditadura e nós sabemos que isso é conversa fiada. A presidente Dilma Rousseff nunca foi torturada no período da ditadura militar”, disse Fraga, que é coronel aposentado da Polícia Militar. “A presidente Dilma, perdida, não encontrou o caminho de seu governo, ela procura agora essa bandeira de dizer que é vítima do regime militar para desqualificar os delatores.”

A presidente lembrou do período da ditadura militar ao se defender de informações obtidas na delação premiada do dono da UTC, Ricardo Pessoa, que disse ter doado R$ 7,5 milhões para a campanha da petista por temer represálias. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Dilma voltou a falar das sessões de tortura ao comentar a crise política atual.

Fraga lembrou que a lei da delação premiada foi sancionada pela própria presidente. “É lamentável que ela não acredita na delação, diz que não tem valor. Tem valor, sim”, discursou. Em sua fala, citou o ex-deputado Fernando Gabeira como alguém que foi “realmente torturado”. “Nunca vi o Fernando Gabeira ir a público e se vitimizar”, disse.

O deputado Padre João (PT-MG) saiu em defesa da presidente. “Militares podem querer negar sua história, mas o Brasil não vai esquecer jamais. Não tem como negar a história da nossa presidente, que foi torturada sim”, disse.

Durante o primeiro mandato, Dilma prestou depoimento na Comissão Nacional da Verdade e relatou a tortura sofrida durante o regime militar. Integrante da organização Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), a presidente foi presa em janeiro de 1970 e disse ter tido um dente arrancado a socos.

Esta não foi a primeira fala polêmica de Fraga no plenário da Câmara. Em maio, ele disse, em referência à deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que “mulher que entra na política e bate como homem, tem que apanhar como homem”. Depois, o deputado disse que se referia a “apanhar” no sentido político, e não da agressão física.

 

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