CPI da Petrobras: “Ministério da Justiça não responde nossos questionamentos”
Presidente da CPI critica a pasta por falta de informação
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Presidente da CPI critica a pasta por falta de informação
Ao se referir aos pedidos de informação feitos ao Ministério da Justiça sobre os grampos encontrados na Superintendência da Polícia Federal do Paraná (um deles dentro da cela que Alberto Youssef dividiu com Paulo Roberto Costa), o presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB) é crítico. Motta cobra respeito, mesmo destacando que essa questão não é o foco da comissão, que investiga corrupção cometida em contratos da Petrobras.
Chegando perto do seu fim, a CPI tem discutido horas nas últimas sessões sobre a continuidade ou não de seus trabalhos. O prazo de funcionamento vence no dia 23 de outubro e até agora não há uma decisão do Plenário da Câmara dos Deputados a respeito do futuro da comissão. Motta defende sua prorrogação. “Na minha avaliação a prorrogação é sim vista com bons olhos para que a gente possa seguir o nossos trabalhos”, resume. Caberá aos líderes selar o destino da CPI.
O presidente da Comissão também fala a respeito de uma crítica recorrente nos bastidores da Casa: a de que a CPI, por vir a reboque da investigação feita pela Polícia Federal, perde o caráter vanguardista e seria somente um palanque político para troca de farpas entre governo e oposição.
“O cabo de guerra político é inevitável dentro da Casa. Não há como querer que, numa Casa política, não trate de política e não em todos os seus âmbitos. Seja nas comissões temáticas seja nas CPI e sem dúvida aconteceu, por diversas vezes, o cabo de guerra político entre governo e oposição. Isso é natural da discussão política. Nossa apuração é uma apuração política porque somos políticos”, afirma Motta. “Mas posso dizer que a CPI cumpriu seu caráter técnico e investigativo”, acrescenta ele.
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