Há 40 anos, 5 tiros covardes puseram o mundo em choque. John Lennon morreu.

A morte de John Lennon teve um forte impacto na sociedade ocidental em 1980 e transformou-se num profundamente simbólico acontecimento global.

A revista Time, classificava o desaparecimento de Lennon como ‘uma morte na família’. Esse sentimento justificava-se. Lennon foi um dos protagonistas de uma nova era na história da humanidade: o período de imposição dos Beatles correspondeu igualmente a uma época de profundas transformações sociais, políticas, tecnológicas. Quem cresceu nessa época, cresceu com os Beatles na televisão e por isso era natural ver os seus membros como ‘família’. Esse sentimento de pertença a algo maior é parte do que a década de 60 prometeu e parcialmente, pelo menos, cumpriu. Os Beatles personificavam o espírito dessa década de 60. Os Beatles personificavam o espírito dessa década de luta pelos direitos civis, de protestos pela paz, de construção de uma identidade moderna. Lennon era um vocal membro dessa família alargada que acreditava no progresso, na paz, na democracia. Na Time escrevia-se que Chapman tinha assassinado mais do que uma simples pessoa, talvez a esperança, e comparava o impacto deste desaparecimento ao de Kennedy ou de Martin Luther King.

Assassinato de John Lennon completa 40 anos
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