“Em 2025, vamos sacudir o mundo!”

Entrevista com Urandir Fernandes de Oliveira, CEO de Dakila
Por Rogério Alexandre Zanetti, jornalista

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Urandir Fernandes de Oliveira, CEO de Dakila

Para o ano de 2025, o Ecossistema Dakila aguarda por grandes novidades. E dentre as quais, podemos destacar o início dos testes tripulados do “carro voador”, avanços das pesquisas em Ratanabá, na Amazônia; e o início das operações de um dos telescópios mais modernos do mundo, dentro do Centro Tecnológico, na Cidade Zigurats.

Dakila – com sede mundial em Corguinho, pouco menos de 100 km da capital Campo Grande; é o “guarda-chuva” de diversas empresas, entre as quais se destacam o BDM Digital, 067 Vinhos, kion Cosméticos e Dakila Pesquisas.

E justamente Dakila Pesquisas que tem chamado a atenção do mundo científico com atividades como o adiantado mapeamento do mítico Caminho de Peabiru, o avanço das obras do Monumento Escalonado de Dakila (a grande pirâmide em Cidade Zigurats, na zona rural de Corguinho), e pelas pesquisas e descobrimentos em Ratanabá, na Amazônia brasileira, entre tantos.

Cidade Zigurats, no alto da Serra da Bodoquena, no municipio de Corguinho. Ao centro, a construçao da grande piramide.

Sobre este e outros assuntos pertinentes, a entrevista é com Urandir Fernandes de Oliveira, CEO de Dakila, 61 anos, nascido em Marabá Paulista, SP, arqueólogo e pesquisador conhecido mundialmente.

O que é, e o que faz Dakila?

Urandir Fernandes de Oliveira: Primeiro, convém dizer que Dakila é uma palavra de origem Irdin, o primeiro idioma do mundo, que significa sábio de si mesmo e buscadores do mundo. Isso para nós é mais que um nome, é um conceito. Portanto, Dakila é o nome do ecossistema que contém várias empresas, cada uma com sua vocação, função e funcionamento. Já Dakila Pesquisas é uma dessas empresas, que desenvolve trabalhos científicos no mundo todo em diversas áreas, como genética, biomedicinas, astrofísica, etc.

E de onde vem os recursos?

Urandir Fernandes de Oliveira: As empresas de nosso ecossistema são autossustentáveis, desenvolvendo e comercializando os produtos oferecidos. Já Dakila tem recursos do ecossistema, mas por se tratar de uma associação com milhares de membros de todo o mundo também tem financiamento próprio.

E quantos associados tem Dakila Pesquisas e quaisquer pessoas pode se associar?

Urandir Fernandes de Oliveira: Temos cerca de 750 mil associados brasileiros e de países como Paraguai, Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Portugal, Espanha e outros. E qualquer um que entenda nossa filosofia de trabalho tem lugar aqui. E é por isso que a cada dia chegam mais pessoas, que entendem que Dakila é um lugar especial, único e repleto de pessoas talentosas que buscam o avanço da humanidade. Ao se tornar um associado, o indivíduo integra uma comunidade que se encontra no compromisso de contribuir de maneira significativa para o desenvolvimento de várias áreas, em especial à ciência. Aqui, trabalhamos em beneficio e pelo avanço da humanidade, temos sede por conhecimento, vontade de mudar o mundo, somos pessoas que buscam o novo, e queremos desafios e vivenciar experiências que vão reformular a forma de pensar sobre a vida. Eu costumo dizer que uma vez em Dakila, nunca mais você será o mesmo, em termos de pensamentos positivos, ações, atitudes, pesquisas, faro para investigações, enfim são muitas as mudanças, sempre para melhor, visando o crescimento. Se você é uma pessoa assim, seu lugar é em Dakila, sem preconceito ou tendência política, religiosa ou algo assim.

Pelo que se nota, Dakila Pesquisas atua em atividades polêmicas. Isso é proposital?

Urandir Fernandes de Oliveira: O que ocorre é que atuamos onde a ciência formal e acadêmica não atua. Pensamos e trabalhamos “fora da caixinha” do sistema. E nesses anos todos, notamos que a ciência formal é, na verdade, conservadora…

Conservadora, o senhor disse isso mesmo?

Urandir Fernandes de Oliveira: Sim, conservadora no sentido de ter grandes dificuldades com novas ideias e descobertas. De certa forma, entendemos isso, porque é mais fácil continuar assim como tudo está do que reescrever a história. Além disso, tem a vaidade de cientistas e pesquisadores em admitir que novos elementos e conhecimentos foram adquiridos e incorporados ao que antes parecia uma verdade absoluta.

Dakila está construindo uma gigantesca pirâmide na zona rural de Corguinho. Vale a pena um empreendimento desse tamanho e natureza?

Urandir Fernandes de Oliveira: Sim, vale muito. Ali já temos a Cidade Zigurats, onde já vivem mais de 200 famílias e muito mais gente chegando. As pessoas buscam lá a vida no campo, a paz e a tranquilidade. Mas, não apenas isso, sabem que se tratam de um lugar único no mundo. Estamos sob influência da Anomalia do Atlântico Sul, fenômeno que é caracterizado por uma intensidade mais fraca do campo geomagnético terrestre em comparação com outras regiões do planeta, e isso significa que nos encontramos em posição estratégica e privilegiadas para desenvolver estudos em geomagnetismo e outros tantos. Como sabíamos há muitos anos que esses fenômenos pairariam sobre a região, já planejamos antecipadamente tanto a Cidade Zigurats quanto o Monumento Escalonado que, aliás, está em fase acelerada de construção. Nesse momento, já cobrimos com laje o primeiro dos doze pavimentos de uma estrutura que terá 63 metros tanto de largura como de comprimento, e ainda nove metros de profundidade. Teremos a disposição da humanidade e do pensamento avançados centros de pesquisas e estudos, mas também um shopping center com cinema, e outros espaços para diversas atividades que atrairão, não apenas estudiosos de todo o planeta que irão gerar conhecimento, mas também turistas que vão alavancar a economia da região e também de Campo Grande e de Mato Grosso do Sul.

O senhor provocou e provoca grandes polêmicas, como por exemplo, na divulgação dos estudos sobre Ratanabá. O que podemos afirmar com essa questão?

Urandir Fernandes de Oliveira: Olha, as pesquisas e estudos sobre Ratanabá nem deveriam causar tanto estardalhaço. Se analisarmos com atenção e cuidado, vamos lembrar que se trata de um dos mistérios e procura dos mais antigos da América Latina, talvez do mundo, desde a chegada dos espanhóis e portugueses por aqui. Ratanabá já foi chamada de Eldorado, de Cidade Z, de Cidade Dourada ou de ouro e tantos outros nomes. Já foi motivo de grandes filmes como Aguirre, a Cólera dos Deuses, do cineasta alemão Werner Herzog; de livros e músicas. Quando, nos primeiros anos do século XX, o coronel inglês Percy Fawcet desapareceu na Amazônia, na Região da Serra do Roncador, em busca do que ele chamava de Cidade Z, deu origem ao personagem Indiana Jones no cinema. Portanto, a única novidade é a pesquisa diferenciada que faz Dakila, usando tecnologia de ponta. Depois de 40 anos de pesquisa, estamos usando alta tecnologia do L.I.D.A.R. por inteligência Artificial, que nada mais é do que um super scanner, que mapeia toda a região sem a necessidade de escavar ou desmatar. Assim, tivemos significativos avanços, como as quadras traçadas da grande cidade, túneis e cavernas e algo que vamos divulgar publicamente ainda este semestre: a descoberta de ossadas de crânios gigantes. Ou seja, 2025 vai ser de mais assombro ainda para a comunidade científica, nos aguardem.

Sabemos que o senhor é também um homem de grandes negócios. Como consegue compatibilizar tudo isso?

Urandir Fernandes de Oliveira: Ah, sim, o Ecossistema Dakila tem várias empresas, de diversas áreas. Claro que não as administro sozinho, e em cada uma delas temos um corpo técnico-profissional competente e de extrema confiança. Graças a isso consigo compatibilizar tudo, e a todos eles, deixo meu agradecimento especial e reconhecimento.

Urandir durante trabalho de campo de pesquisas

Busque conhecimento é uma espécie de slogan do senhor e de sua associação de pesquisa. Isso é uma espécie de mantra, ou obsessão?

Urandir Fernandes de Oliveira: O conhecimento é a grande ferramenta de libertação da humanidade. Com conhecimento nos libertamos da tirania, do medo e da ignorância. No bom sentido, buscar o conhecimento é sim uma obsessão de Dakila. Sócrates já ensinou que o verdadeiro conhecimento começa com admitir a ignorância. Isso é apenas o primeiro passo, basta admitir, como ele dizia, que “só sei que nada sei”. O discípulo de Sócrates, Platão, por sua vez nos ensina que o conhecimento vem das ideias e ideais. E é por essas coisas que somos movidos, ideias e ideais, para poder – sem parecer pretensioso -, contribuir para mudar o mundo, ainda mais se aplicarmos o conhecimento de outro grande filósofo grego, Aristóteles, estudante de Platão, que acreditava que o conhecimento vem da experiência sensorial e da observação. E juntamos essas três lições desses grandes visionários: admitir que sempre precisamos aprender mais, tendo ideias e ideais, mas principalmente entendendo que a mente humana pode compreender o mundo compilando e analisando dados. Também temos a humildade de entender que não estamos sozinhos, que tem muita gente boa em campo trabalhando, e demonstrando isso abrindo nosso trabalho e estudos para parcerias, inclusive com universidade em todo o Brasil e outros países. Isso explica nossa associação científica, porque com ela saímos da teoria à ação. Por isso que Dakila avança grandemente em suas pesquisas, incomodando a ciência formal acadêmica, porque ao juntar esses três conceitos com nossa independência – inclusive econômica – estamos realmente sacudindo o mundo.

Esta matéria é de responsabilidade de seu autor e necessariamente não expressa a opinião deste Jornal.

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