O Instituto de Conhecimento e Pesquisa – ICP, que integra o Ecossistema Dakila, tem participado ativamente das tratativas para estabelecer uma parceria estratégica com o governo da cidade de Zhuhai, na China. A iniciativa inaugura uma nova fase de cooperação bilateral entre Zhuhai e o Brasil, e abre oportunidades concretas de desenvolvimento tecnológico, científico, educacional e comercial para todo o Ecossistema Dakila.
Zhuhai é uma moderna cidade chinesa, com pouco mais de um milhão e meio de habitantes, localizada na Província de Cantão, ao sul da China. Foi uma das primeiras Zonas Econômicas Especiais daquele país, a partir de 1980. Zhuhai é também conhecida pelos diversos pontos turísticos, resorts de golfe, parques temáticos e ilhas. Possui uma rua apenas para pedestres e uma variedade de shoppings, sendo a cidade muito procurada para compras por conta de uma série de mercadorias isenta de impostos.
Nos últimos dias, durante a Conferência de Intercâmbio Econômico e Comercial entre China (Hengqin e Macau) e Brasil (São Paulo), foram discutidas propostas de intercâmbio institucional, investimentos em pesquisa e inovação, bem como a viabilização de projetos conjuntos nas áreas de ciência, energia limpa, agricultura regenerativa e desenvolvimento sustentável. A cidade de Zhuhai, conhecida por seu potencial logístico e tecnológico, demonstrou forte interesse em estreitar os laços com o Brasil, enxergando no Ecossistema Dakila um parceiro visionário e com ampla capacidade de mobilização.
O Ecossistema Dakila foi representado nesse importante evento por Alex Oliveira, Chief Operating Officer, do BDM Bank; Kezia Miranda, Chief Legal Officer do BDM Bank; e Nilo Santiago. Segundo Alex Oliveira, do BDM Bank, o evento foi bastante produtivo e, na ocasião, foi possível estabelecer contatos com bancos chineses o que pode atrair excelentes negócios e parcerias no futuro.
“O BDM traz em seu bojo a proposta de descentralizar a economia. Trazer o total controle disso para a pessoa e a China tem muito a contribuir com isso, à medida que é um forte integrante dos BRICS, grupo que vem contribuindo muito com a desdolarização a economia mundial – e isso é muito positivo”, concluiu.
O presidente do ICP, Nilo Santiago, vem atuando de forma decisiva nesse contexto, o que representa não apenas um avanço nas relações sino-brasileiras, mas também a consolidação do ICP e Dakila como agentes diplomáticos de conhecimento, pesquisa, ciência e inovação. Esse movimento inicial em Zhuhai cria um canal permanente para que empresas, institutos e iniciativas ligadas à Dakila possam internacionalizar suas ações e acessar o mercado asiático com apoio institucional e governamental.
Essa aproximação estratégica simboliza o compromisso do ICP e do Ecossistema Dakila com a construção de pontes globais baseadas na ciência, no conhecimento compartilhado e na prosperidade mútua, comemora Nilo Santiago.

Turista de negócios
Radicado em Brasília, Nilo Santiago é bastante conhecido por deter o recorde, reconhecido no ano de 2020, de maior empresário brasileiro de negócios. Ele já visitou e fez negócios em mais de 100 países diferentes, chegando a todos os continentes. Esteve em países como China, Vietnã, Tailândia, Índia, Japão, Filipinas, Omã, Emirados Árabes Unidos, Egito, Marrocos, Angola, Estados Unidos, Canadá, México, Porto Rico, República Dominicana, Antígua e Barbuda e Antilhas Holandesas. O recordista também visitou Punta Cana, Panamá, Costa Rica, Argentina, Colômbia, Itália, Bielorrússia, Portugal, Suíça, Alemanha, Austrália, New Guiné, Papua Nova Guiné, Nova Zelândia, Venezuela, Bolívia, Bahamas, Haiti, Jamaica, Barbados, Ilha de São Domingos, Key West, entre outros.
Diante disso, o próximo passo será a participação do ICP-Dakila no C-PLPEX – Exposição Econômica e Comercial China/Países de Língua Portuguesa, marcado para mês de outubro deste ano, em Macau. O evento é organizado pelo governo chinês, na província do país oriental que tem como língua oficial o português. Segundo Nilo, a estratégia é aproximar as empresas que compõe o Ecossistema Dakila com a economia chinesa.
De Corguinho para o mundo
Urandir Fernandes de Oliveira aponta que o processo de internacionalização de suas atividades e parcerias sempre esteve dentro do escopo de atuação do Ecossistema Dakila. As empresas que compõem o ecossistema, bem como as diversas pesquisas já chegaram a diversos países, como Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos da América, Panamá, Paraguai, Argentina, Portugal e Espanha e outros.
“A aproximação com a cidade chinesa de Zhuhai consolida ainda mais Dakila como uma entidade internacional, aberta a ideias e projetos que construam e difundam conhecimento, e que tenham capacidade de negócios e parcerias benéficas à humanidade. A China é hoje um dos centros do mundo, e adotamos este projeto com entusiasmo”, finalizou Urandir.

Esta matéria é de responsabilidade do jornalista Rogério Alexandre Zanetti.