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Artigo

Carro voador desenvolvido por Dakila Pesquisas promete revolucionar mobilidade urbana no Brasil

Por Rogério Alexandre Zanetti
Admin -
Protótipo do carro voador de Dakila Pesquisas, em fase final de produção

O veículo, batizado de “carro voador”, é fruto de anos de estudos tecnológicos e promete revolucionar a mobilidade urbana no país. Segundo os idealizadores, a criação tem como objetivo proporcionar uma nova forma de deslocamento, mais rápida e eficiente, principalmente em grandes centros urbanos.

O projeto é liderado por Urandir Fernandes de Oliveira, presidente da associação Dakila. O carro utiliza um sistema de propulsão diferenciado, baseado em energias alternativas e tecnologia de levitação magnética, o que, segundo a equipe, elimina a necessidade de combustíveis fósseis e reduz significativamente a emissão de poluentes.

Tecnologia e inovação brasileira

A equipe de engenheiros e cientistas da Dakila Pesquisas afirma que o carro voador é uma tecnologia desenvolvida no Brasil.

“Este é um avanço que coloca o país na vanguarda da inovação tecnológica mundial”, disse Oliveira durante a apresentação do projeto.

O veículo é projetado para decolar verticalmente, evitando a dependência de pistas longas e permitindo maior flexibilidade em ambientes urbanos densos.

Impacto na mobilidade

A principal promessa do carro voador é desafogar o trânsito das grandes cidades, proporcionando uma alternativa aos congestionamentos e à limitação do transporte terrestre.

“Imaginamos um futuro em que as pessoas possam se deslocar pelo ar, com mais liberdade e rapidez”, acrescentou Oliveira.

O grupo também destacou que o carro voador deve ser acessível a diferentes faixas de renda, com o objetivo de democratizar o uso da tecnologia. No entanto, o projeto ainda precisa passar por regulamentações e adaptações para garantir a segurança e o controle aéreo.

Perspectivas para o futuro

A expectativa é que o carro voador comece a ser comercializado nos próximos anos, colocando o Brasil entre os pioneiros na criação de veículos aéreos para o público. A equipe da Dakila Pesquisas continua trabalhando para otimizar a tecnologia e garantir que o veículo atenda aos mais altos padrões de segurança.

Com essa iniciativa, o grupo Dakila se firma como uma das principais referências em inovação no Brasil, trazendo uma proposta que pode transformar a forma como as pessoas se locomovem no futuro.

Estamos em uma nova era da humanidade, marcada por inovações tecnológicas que antes só existiam na ficção científica. Entre essas revoluções, o conceito de carros voadores emerge como um símbolo de um futuro que já começa a se materializar. Por décadas, o sonho de veículos que desafiam a gravidade habitou a imaginação popular, representando a promessa de uma mobilidade mais rápida, eficiente e menos dependente das infraestruturas terrestres tradicionais.

À medida que avanços em engenharia, inteligência artificial e energia renovável convergem, a visão de um mundo onde os carros voadores se tornam uma realidade cotidiana está cada vez mais próxima. Essas inovações não apenas transformarão a maneira como nos deslocamos, mas também redefinirão nossa relação com o espaço, o tempo e os recursos do planeta, sinalizando o início de uma nova era para a humanidade.

Em 2024, Cuiabá-MT foi palco de um dos maiores eventos das Américas: o Congresso da Aviação Agrícola do Brasil e Mercosul. O evento teve como tema “A Tecnologia que Gera Sustentabilidade”, destacando a importância da inovação para o futuro do agronegócio. Dentre os diversos expositores do evento, este ano o Ecossistema Dakila apresentou o eVTOL, um veículo voador, e o drone agrícola, ambos desenvolvidos em parceria com a VoeMtx e a Vertical Connect.

Dakila Pesquisas investe em tecnologias como essas para beneficiar e agregar às pesquisas da empresa, como as relacionadas a RATANABÁ e aos Caminhos do Peabiru.

O veículo voador auxiliará a equipe a acessar áreas que um helicóptero não conseguiria devido ao seu tamanho. O carro é movido a bateria, o que facilita o processo de recarga, diferentemente de um helicóptero, que necessita de um combustível específico e difícil de encontrar, além de gerar custos mais altos. Ele também oferece uma logística mais eficiente devido à sua leveza e fácil manutenção. No entanto, em questões de autonomia de voo e capacidade de carga, os veículos voadores ainda apresentam resultados inferiores aos de um helicóptero.

Durante o evento, o CEO do Ecossistema Dakila, Urandir Fernandes de Oliveira, foi entrevistado no podcast Pé na Areia, transmitido ao vivo durante o evento e foi questionado sobre suas primeiras impressões ao ver o carro.

Urandir Fernandes de Oliveira, CEO do Ecossistema Dakila

“Vinte e quatro anos nesse sonho que virou realidade. Ver esse ‘bebê’ já voando é algo fenomenal. É uma sensação de dever cumprido, espetacular, principalmente em relação aos associados, às pessoas que acreditaram e que estão conosco até hoje. Então, isso é ótimo, é uma megacomemoração”, ressaltou Urandir.

Carlos Mello, um dos diretores da Vertical Connect, também participou da entrevista e apresentou ao público os dados técnicos do eVTOL, nomeado Genesis X1.

“A aeronave possui quatro lugares, com uma autonomia de 30 a 40 minutos de voo (o que, para voos urbanos, é algo fantástico, lembrando que, ao longo do tempo, a bateria evoluirá). Possui um sistema de gerenciamento que controla não só o deslocamento, mas também os motores. A velocidade varia entre 100 e 120 km/h, podendo chegar a 150 km/h. Sua estrutura é feita 100% de fibra de carbono (desde as células e os braços que suportam os motores até o trem de pouso). O mais importante é que estamos falando de uma aeronave praticamente 100% brasileira. Em termos de segurança, o projeto já conta com paraquedas balístico”, destacou.

Associados da Dakila Pesquisas presentes no evento tiveram a oportunidade de voar no helicóptero da GoldAir Táxi Aéreo, em parceria com a VoeMtx, que, num futuro próximo, aceitará pagamentos por meio de criptoativos BDM Digital.

Curiosidade: Nos anos 2000, o Projeto Portal, atual Dakila Pesquisas, desenvolveu um protótipo de aero disco movido 99% a gás hélio. Porém, devido à falta de recursos tecnológicos da época, o projeto ficou em standby.

Esta matéria é de responsabilidade do jornalista Rogério Alexandre Zanetti.

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