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Dakila pesquisa investiga Caminho de Peabiru em Santa Catarina

Letícia Eduarda, redatora
Admin -
O presidente do Ecossistema Dakila, Urandir Fernandes de Oliveira na pesquisa sobre o Caminho do Peabiru em Santa Catarina

Dakila pesquisas organizou a primeira expedição para investigar o Caminho do Peabiru nas terras de . A equipe contou com a parceria dos historiadores André Rockenbach, da Brasil Primitivo e Henrique Khune, o Isaque de Borba Corrêa, o montanhista Douglas Schon e a professora universitária Fatima Vieira.

O Caminho do Peabiru é um antigo sistema de trilhas e caminhos que se estendia por grande parte da América do Sul, entre os oceanos Atlântico e Pacífico,e foi utilizado por diferentes povos indígenas antes mesmo da chegada dos colonizadores.

A palavra “Peabiru” vem do termo guarani “py’ahíru”, que significa “caminho que leva à riqueza”, “caminho do ouro” ou “caminho da terra sem mal”, refletindo a importância dessas rotas comerciais. O caminho era essencial para o comércio de mercadorias como penas, peixes, mel, polén, semente e outros produtos, além de facilitar o deslocamento entre diferentes grupos indígenas.

A trilha é conhecida também como “Caminho de São Tomé”, nomeado pelos jesuítas, associando a narrativas religiosas e místicas.

Segundo Isaque de Borba Corrêa, que estuda há anos os mistérios históricos e religiosos do Peabiru, a rota pode ter tido um papel fundamental na integração de culturas: “Eu comecei a descobrir a história do Peabiru e me encantei com a versão dos jesuítas. A ideia de que São Tomé poderia ter passado por essas terras é fascinante e traz um novo significado à trilha”, afirmou o escritor.

A cidade catarinense despertou o interesse da equipe Dakila por suas formações naturais únicas e pela presença de relatos históricos que indicam a possível passagem do Peabiru na região.

O historiador André Rockenbach destacou a importância desta pesquisa: “É de uma importância inefável para a humanidade, assim chegaremos ainda mais perto da realidade de nossa história”.

Douglas Schon é montanhista especializado em geografia e estudos de montanhas, contribui com seu conhecimento sobre a topografia da região, ajudando a equipe a mapear potenciais trechos da trilha.

“Estar aqui, junto com pesquisadores e historiadores que tem uma importância significativa, vamos poder mostrar para o mundo uma história que começou no início da civilização. Estamos entrando em contato com a história dos Murils, para que possamos ajudar a humanidade, para conhecer a verdadeira história do mundo”, comenta Beatriz Campos, pesquisadora de Dakila.

Um dos grandes trunfos da expedição é o uso da tecnologia LiDAR (Light Detection and Ranging), que permite mapeamentos tridimensionais detalhados do terreno, mesmo em áreas de vegetação densa. Essa tecnologia, pode revelar traços ocultos no solo que indicariam caminhos utilizados por povos antigos.

A pesquisadora Beatriz, o escritor Isaque de Borba, o presidente de Dakila Pesquisas, Urandir F Oliveira e a professora Fátima Vieira

Pesquisadores desembarcam do heilicoptero após um dos deslocamentos na região

“A LiDAR nos dá uma visão que antes era impossível. Com ela, conseguimos identificar detalhes no terreno que poderiam passar despercebidos. É um avanço tecnológico muito significativo para nossas pesquisas”, destaca o presidente do ecossistema Dakila, Urandir Fernandes de Oliveira.

A diretora de pesquisas de Dakila, Fernanda Lima, destacou: “Agradecemos imensamente a participação do catarinenses nessa jornada. É muito bom receber sugestões, rotas e acompanhar o que o público está achando do nosso trabalho. Essa troca enriquece nossas pesquisas”

Esta matéria é de responsabilidade de seu autor e necessariamente não expressa a opinião deste Jornal.

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