Pular para o conteúdo
Transparência

Suspeita de corrupção: ex-reitor, empreiteira e fiscal de obras têm bens bloqueados em MS

Segundo o MPF, falhas graves de gerenciamento foram identificadas nas obras do IFMS. Segundo a CGU, irregularidades vão desde visitas atestadas, mas não realizadas, até o pagamento antecipado dos serviços, sem execução das obras.
Arquivo -

Segundo o MPF, falhas graves de gerenciamento foram identificadas nas obras do IFMS. Segundo a CGU, irregularidades vão desde visitas atestadas, mas não realizadas, até o pagamento antecipado dos serviços, sem execução das obras.

Falhas na fiscalização e na execução do contrato para a construção do campus de do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) podem levar o ex-reitor da instituição, Marcus Aurelius Stier Serpe, à condenação por improbidade administrativa. Ação ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) aponta erros na gestão das obras. O prejuízo à União pode ter chegado a R$ 356 mil.

Além do ex-dirigente, respondem pelas irregularidades o servidor fiscal das obras, a contratada para o serviço e o responsável legal da empresa. Bens de cada um dos envolvidos, no valor de R$ 356.571,68, já foram bloqueados pela Justiça Federal para garantir, em caso de condenação, o ressarcimento integral dos danos.

Falhas graves

Segundo o MPF, “falhas graves” de gerenciamento foram identificadas nas obras do IFMS pela Controladoria-Geral da União (CGU). De acordo com relatório elaborado pela CGU, as irregularidades vão desde visitas periódicas atestadas, mas não realizadas, para acompanhar o andamento da construção, até o pagamento antecipado dos serviços, sem a execução das obras.

Também foram identificadas mudanças nas especificações previstas no contrato sem qualquer compensação pela empreiteira. É o caso dos contrapisos de todos os blocos, que, segundo o projeto inicial, deveriam ser de 6 centímetros de espessura, mas foram construídos com 4 centímetros. O prejuízo por essa “pequena” alteração no contrato, só em materiais de construção, foi de R$ 7,4 mil.

“As falhas encontradas na construção não só descumpriram o pactuado como também restringiram os participantes da licitação. Pois com pagamentos antes da execução das obras e por um serviço de qualidade inferior ao especificado no projeto, outras empresas poderiam ter condições de ter participado do certame”, esclarece o MPF.

De acordo com o Ministério Público, tanto o ordenador da despesa (o ex-reitor) quanto o fiscal do contrato (o servidor responsável pelo acompanhamento do serviço) praticaram ato de improbidade administrativa ao liberar gastos não autorizados em lei. A empresa e seu administrador também respondem pelas irregularidades, já que foram beneficiados indevidamente.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Veículo usado em execução de advogado na fronteira é encontrado incendiado

Vacinação contra a gripe

Casos de gripe aumentam nas regiões Norte e Centro-Oeste, diz Fiocruz

25 quilos de skunk que era transportada em moto é apreendida na MS-289

Preço da Cesta Básica sobe em 15 de 17 capitais pesquisadas em abril

Notícias mais lidas agora

Cardeal norte-americano Robert Prevost é o novo papa, que adota nome Leão XIV

rota da celulose

Com investimento de R$ 217 milhões, Consórcio K&G leva Rota da Celulose em MS

Traficante abandona Ranger abarrotada de droga após perseguição em Campo Grande

Acusado de homicídio, cuidador de carro é esfaqueado várias vezes em Ponta Porã

Últimas Notícias

Charge

Habemus Papam

Esportes

Masters 1000 de Roma: Thiago Wild é único brasileiro a vencer estreia

Pela nona vez na carreira, o paranaense assegura presença na primeira rodada de um ATP 1000

Trânsito

Ônibus derruba poste e deixa parte de bairro sem energia em Dourados

Deixou parte do bairro sem energia

Brasil

Banco Central autoriza financeiras a emitir LCI

Resolução que autoriza as emissões por esse tipo de instituição