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Polícia

‘Sujo falando do mal lavado’, diz promotor ao exibir vídeo de réu espancando homem

Julgamento deve ir até às 21h desta quarta-feira, calcula juiz Aluízio Pereira
Anna Gomes, Thatiana Melo -
Promotor Douglas (Nathalia Alcântara, Midiamax)

Com previsão para acabar por volta das 21 horas desta quarta-feira (19), o júri de Jamil Name Filho, Vladenilson Olmedo e Marcelo Rios pela morte de Matheus Coutinho, teve dois promotores defendendo suas teses para os jurados ainda durante a manhã. Falaram Moisés Casarotto e Douglas Oldegardo. O julgamento estava previsto para durar quatro dias, mas depois da dispensa de várias testemunhas termina na noite de quarta.

Já na parte da tarde ainda têm os promotores Luciana Rabelo e Gerson Araújo. Logo após é a vez da defesa dos réus composta pelos advogados: Anderson Lima – de Brasília, o ex-ministro do STJ, Nefi Cordeiro e Eugênio Malavasi, de Filho; Márcio Vidal e Luiz Renê Gonçalves, advogados de Marcelo Rios e por Alexandre Barros Padilha, Márcio Sandim e Ewerton Belinatti da Silva, de Vladenilson Olmedo. 

Antes do intervalo, Douglas falou sobre a fazenda pivô do crime. Um vídeo foi passado pelo promotor onde estava o desembargador Joenildo Souza Chaves, que estava acompanhado do advogado Antônio em um na casa dos Name, onde estava sendo discutido o imbróglio da fazenda. No vídeo, o desembargador fala que os ânimos se alteraram durante a tentativa de chegar a um acordo. 

“Tentei acalmar os ânimos”, disse o desembargador. Mas falou não ter visto a arma, que supostamente havia sido apontada para o advogado em uma maneira de persuadi-lo.

Neste momento, Douglas fala que o desembargador está com medo de dizer a verdade. O promotor ainda fala: “Se uma discussão verbal acontece isso, imagina uma hora que ele está nervoso”.

Ainda durante o debate, o promotor mostrou vídeos de Marcelo Rios espancando uma pessoa. No vídeo, um era forçado a sair de um terreno. Douglas, então, questiona sobre as lágrimas derramadas por Rios no júri de ontem depois de dizer ter sido torturado por policiais.

“Vimos lágrimas de Marcelo que chorou ontem após alegar ser torturado. Sujo falando do mal lavado”, diz o promotor. 

O que motivou as execuções?

As investigações demonstraram que Jamil Name e Jamil Name Filho teriam ordenado a morte de Paulo Xavier. PX já teria atuado com a família, na prestação de serviços enquanto também atuava como policial militar.

Inclusive, já teria feito segurança particular de Jamilzinho, na época em que ele teve uma briga com Marcel Colombo, o ‘playboy da mansão’, em 2018. Marcel foi assassinado a tiros em uma cachaçaria da cidade, também segundo a investigação a mando da família Name.

Foi nessa época que PX conheceu o advogado Antônio Augusto de Souza Coelho, com quem passou a ter uma relação próxima. Paulo Xavier também tinha vínculos com a Associação das Famílias para Unificação e Paz Mundial.

Nesse período, Antônio foi procurado pela associação, para resolver pendências comerciais e negociar propriedades. Foi então que passou a negociar com a família Name, que se viu em prejuízo financeiro.

Depois, PX teria passado a prestar serviços para o advogado e parou de atender a família Name. Foi então que os líderes decidiram pela morte do policial. No contexto da denúncia, é relatado que a organização criminosa se baseava na confiança e fidelidade, por isso o abandono ao grupo foi mal visto.

A partir da ordem de execução de Paulo Xavier, homens de confiança da família Name foram acionados para colocarem o plano de morte em prática. São eles Marcelo Rios, ex-guarda municipal de Campo Grande, e o policial aposentado Vladenilson Olmedo.

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