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Polícia

Após MP pedir prisão de policiais, comandante diz que PMMS não vai se ‘acovardar’

Coronel garantiu que rondas continuam nos bairros de Campo Grande
Renata Portela -
Comandante da PMMS, coronel Marcos Paulo Gimenez - Reprodução/Deu B.O.

Em entrevista nesta quinta-feira (23) ao programa Deu B.O., do Jornal Midiamax, coronel Marcos Paulo Gimenez, comandante da PMMS ( de ) enfatizou que o Batalhão de Choque seguirá fazendo patrulhamento normalmente nas regiões do Jardim Aeroporto, Vila Popular e Zé Pereira.

O posicionamento é sobre processo ao qual quatro policiais militares do Batalhão de Choque respondem e que, recentemente, tiveram pedido de feito pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), mas que foi negado. “Observamos a nível nacional a tendência das organizações criminosas de desacreditarem as Forças de Segurança Pública”, disse o coronel.

Marcos Paulo, que já esteve à frente do comando do Batalhão de Choque, ressaltou que conviveu com os quatro policiais denunciados. “São quatro valorosos policiais militares, que atuaram no estrito cumprimento do dever legal”, disse. Os militares responderam a processo administrativo, que concluiu que não houve irregularidade na atuação.

Operações da PMMS continuam normalmente

“Estamos atentos, não vamos parar nossas operações”, afirmou o comandante. “A população pode ficar tranquila porque continuaremos com as nossas operações”, disse. Ainda conforme o coronel Marcos Paulo, os quatro policiais serão realocados para outras áreas da cidade, mas o patrulhamento segue normalmente.

O comandante ainda relembrou que Mato Grosso do Sul é considerado o terceiro estado mais seguro para se viver. “Trabalhamos exaustivamente para evitar que marginais se criem”, afirmou. Já quanto ao processo a que os militares respondem, o coronel citou sobre a atuação do MPMS: “Somos nós fazendo nossa parte e eles fazendo a parte deles”.

Ele ainda relembrou que as instituições são “parceiras no combate à criminalidade”. A recomendação ainda é de que, em caso de abordagem, a população aja conforme o determinado pelo policial. “Não está escrito na testa da pessoa se ela cometeu um crime, se está com droga, arma”, disse.

MP pediu prisão de policiais após reclamações de traficantes

Policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul quase foram parar na cadeia e estão ‘proibidos’ de realizar o policiamento para segurança no Aeroporto e na Vila Popular, bairros da região oeste de . O pedido da prisão de PMs foi feito pelo Ministério Público Estadual de MS e vazou para moradores, que reclamam.

O caso começou quando os policiais realizaram abordagem a um casal suspeito de atuar no tráfico de drogas. Eles acabaram na casa da família, que acusou os policiais de abuso e agressão. Segundo o relato do casal, havia crianças na casa e os policiais do Choque foram violentos.

Assim, de suspeitos, os dois, com passagem por narcotráfico, viraram vítimas. Eles denunciaram o caso e o Ministério Público de Mato Grosso do Sul pediu a prisão dos policiais. O juízo da Auditoria Militar não aceitou o pedido da promotoria para colocar os policiais atrás das grades, mas aplicou medidas que restringem temporariamente a ação dos quatro servidores públicos estaduais da segurança pública na região.

Foi o suficiente para que as ‘vítimas’, segundo relatos de comerciantes que atuam nas imediações, supostamente comentassem a ‘blindagem’, em tom de comemoração. A decisão judicial impede os quatro policiais militares do Batalhão de Choque de realizarem policiamento ostensivo nas imediações do Jardim Aeroporto e da Vila Popular.

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