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Papa pede que Polônia receba refugiados

Pontífice voltou a expressar sua preocupação
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Pontífice voltou a expressar sua preocupação

O chegou na tarde desta quarta-feira à Polônia e pediu ao governo do país para se mostrar “disponível” para receber imigrantes, “aqueles que fogem das guerras e da fome”, no primeiro discurso feito na Cracóvia, perante as autoridades no Castelo de Wawel.

Francisco ficará na cidade polonesa até o próximo domingo para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2016, e em seu primeiro ato foi ao Palácio Real para uma reunião com o presidente polonês, Andrzej Duda.

Em seu primeiro discurso na Polônia, o pontífice pediu aos governantes para que evitem a emigração de seus compatriotas, mas também se abram aos refugiados.

“Deve-se identificar as causas da emigração na Polônia dando facilidades aos que desejam retornar, mas, ao mesmo tempo, é preciso haver disponibilidade para receber os que fogem das guerras e da fome, solidariedade com os que estão sendo privados de seus direitos universais, inclusive professar, livremente e com segurança, sua própria fé”, afirmou o papa Francisco.

Em um discurso no qual louvou a história da Polônia e como o país soube perdoar, o pontífice defendeu um “suplemento de sabedoria e misericórdia para superar os temores e fazer o maior bem possível”.

Francisco pediu aos governantes “colaborações e sinergias internacionais para encontrar soluções para os conflitos e guerras, que obrigam muitas pessoas a deixar suas famílias e sua pátria”.

O papa voltou a expressar sua preocupação pelo drama da imigração e, em sua mensagem, cobrou mais atitude da Polônia, cujo governo ordenou o fechamento das fronteiras para os refugiados.

“Trata-se de fazer tudo o possível para aliviar seus sofrimentos, sem se cansar, de trabalhar e continuar trabalhando pela justiça e pela paz, dando testemunho com os valores humanos e cristãos”, lembrou Francisco.

Francisco também encorajou a Polônia a “olhar com esperança em direção ao futuro e as questões que haverá de enfrentar”. Segundo o papa, isso favorecerá a criação de um “clima de respeito entre todos os componentes da sociedade e um diálogo construtivo entre as diferentes posições”.

O pontífice também pediu aos representantes do governo polonês “políticas sociais a favor da família e em defesa da vida”, mas destacou que é responsabilidade do Estado, da Igreja e da sociedade acompanhar e ajudar os que estão em situação de grave dificuldade.

A figura de São João Paulo II foi a primeira citada por Francisco, ao explicar que o papa polonês foi o promotor da Jornada Mundial da Juventude e que sempre destacava a história dos povos para “ressaltar sua humanidade e espiritualidade”.

Francisco também louvou que a Polônia tenha superado sua memória negativa e lembrou dos anos 1950, do “perdão recebido e oferecido entre o episcopado polonês e alemão, o que desencadeou um processo social, político, cultural e religioso irreversível, mudando a história das relações entre os dois povos”.

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