Pular para o conteúdo
Economia

Ministro diz que Copom não leva em consideração cenário do País ao manter juros

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, defendeu uma discussão “mais contundente” do País em relação à taxa de juros. Em sua visão, o Comitê de Política Monetária (Copom) não está levando em consideração o crescimento econômico e geração de empregos, ao decidir pela manutenção da taxa Selic a 13,75% ao ano. … Continued
Agência Estado -
(reprodução)

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, defendeu uma discussão “mais contundente” do País em relação à taxa de juros. Em sua visão, o Comitê de Política Monetária (Copom) não está levando em consideração o crescimento econômico e geração de empregos, ao decidir pela manutenção da taxa Selic a 13,75% ao ano.

“Essa história dos juros está se criando quase que um consenso nacional. Setores produtivos, de todas as áreas, começam a ter uma voz mais coesa no Congresso, na Câmara e no Senado”, comentou, após evento de celebração ao Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, nesta terça-feira, 27, no Palácio do Planalto

“(É) Muito difícil, mesmo para economistas conservadores, explicar uma taxa de 13,75% que foi estabelecida num momento em que o cenário inflacionário era totalmente outro. Hoje, a prévia dos últimos 12 meses está abaixo de 4% e a taxa permanece inalterada em 13,75%. Então, eu acho que hoje se tornou um imperativo, uma necessidade, o país, de forma organizada, fazer uma discussão mais consequente e contundente a respeito desse tema”, acrescentou.

Na visão do ministro, a manutenção da taxa de juros a 13,75% ao ano não mostra o cumprimento da instituição com o crescimento econômico e geração de emprego. “Do meu ponto de vista, é evidente que esses compromissos não têm sido observados.”, pontuou. “Acho que esse ambiente hoje cria quase um consenso no país no sentido que essa realidade tem que ser modificada.”

Ao ser questionado sobre um possível convite de Campos Neto para prestar esclarecimentos ao Congresso, Pimenta se restringiu a responder: “Acho que é uma posição que o Senado tem essa autonomia e me parece algo bastante plausível que, à medida que foi o Senado que aprovou (a indicação de Campos Neto à presidência do Banco Central), cabe ao Senado fazer esse debate”

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, nesta terça-feira, um novo convite para que o presidente do Banco Central compareça à Casa para explicar os rumos da política monetária e o patamar da taxa básica de juros. Nesta manhã, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse acreditar que um convite a Campos Neto para dar explicações no Senado “não será necessário”.

“Eu, me despindo aqui por dois minutos da minha função de ministra e voltando ao momento que fui senadora, eu, num caso desse, sem dúvida convocaria presidente do BC. Mas não acredito que será necessário”, declarou Tebet, mais cedo no Palácio do Planalto.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

MC Guimê está à espera do primeiro filho com Fernanda Stroschein: ‘Sonho’

Com provas em Campo Grande, seleção para EsPCEx encerra inscrições nesta sexta-feira

Disputa por R$ 10 milhões: área doada para megaindústria chinesa BBCA está abandonada

VÍDEO: Caminhão passa por cima e foge ao matar motociclista em Campo Grande

Notícias mais lidas agora

Disputa por R$ 10 milhões: área doada para megaindústria chinesa BBCA está abandonada

rota da celulose

Com investimento de R$ 217 milhões, Consórcio K&G leva Rota da Celulose em MS

Traficante abandona Ranger abarrotada de droga após perseguição em Campo Grande

O que são cotas de reserva ambiental que grileiros de terra queriam com fraudes em MS?

Últimas Notícias

Brasil

Vale vai destinar R$ 30 milhões a projetos culturais em todo o país

Inscrições estão abertas no site do Instituto Cultural Vale

Transparência

Após ‘derrubar’ quatro propostas mais baratas, MPMS fecha contrato de R$ 1,5 milhão para reformar muro

Empreiteira com 5ª orçamento conquistou contrato milionário

Emprego e Concurso

Com salários de até R$ 5,4 mil, Fertel abre 61 vagas para comunicação em MS

As vagas abrangem os níveis médio e superior

Cotidiano

Inflação de Campo Grande é a 2ª maior do país em um ano, mostra IBGE

Reajuste da energia, medicamentos e alimentos pesaram inflação