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Cotidiano

Sindicato de enfermagem quer segurança para profissionais nos postos

Enfermeira foi agredida na última sexta-feira (8)
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Enfermeira foi agredida na última sexta-feira (8)

Após as agressões a uma enfermeira, de 28 anos, na última sexta-feira (8), na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino, o sindicato dos profissionais pede mais segurança à categoria.

Segundo a nota emitida pelo Sinte/PMCG (Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Enfermagem) afirmou que depois das agressões sofridas pela profissional, a mulher passou a ser alvo de ataques difamatórios o Facebook, o que deixou a categoria preocupada.

Ainda de acordo com a nota, o sindicato pede mais segurança para os profissionais nos postos de saúde e espera que providências sejam tomadas para que tal fato não ocorra mais.

O caso

Uma enfermeira, 28 anos, foi agredida com chutes após a mãe de uma criança de 5 anos ter sido levada para atendimento médico, na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do coronel Antonino, e o atendimento demorado. Na delegacia, a enfermeira contou que a criança chegou a unidade de saúde levada pela avó. O menino estava tendo crises convulsivas. A mãe do garoto chegou ao posto de saúde e começou a filmar o atendimento afirmando que estava demorando demais.

Momento em que a confusão começou e a enfermeira e o médico pediram para que ela parasse de filmar, já que teria outros pacientes no local. Momento em que a autora segurou o braço da enfermeira e desferiu chutes na perna dela.

Outro caso semelhante aconteceu em julho deste ano no posto de saúde do Coophavila, quando uma paciente de 47 anos agrediu uma enfermeira com tapas, puxões de cabelo ao ser medicada pela enfermeira.

A nota

O Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Enfermagem (SINTE/PMCG) manifesta apoio irrestrito a profissional de enfermagem vítima de agressão física em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Cel. Antonino.

Após o lamentável episódio, a enfermeira virou notícia nos veículos de comunicação e passou a ser alvo de ataques difamatórios no Facebook, com termos pejorativos e agressivos, revelando um acentuado grau de preocupação à categoria.

Vale lembrar que, a agressão só aumenta as estatísticas de violência sofrida pelos profissionais da Enfermagem e fere de sobremaneira a honra, a solidariedade e o espírito de  servir destes profissionais. É importante esclarecer que, a demora no atendimento nas unidades não dá o direito a qualquer cidadão de agredir física e verbalmente qualquer profissional de saúde ou mesmo desqualificá-lo nas mídias sociais.

O SINTE/PMCG apura quais providências também serão tomadas pelas autoridades, para garantir a integridade física dos profissionais de enfermagem.  O sindicato prestou solidariedade à enfermeira e colocou à disposição sua assessoria jurídica para que junto à Justiça, possamos responsabilizar os culpados.  

Lutamos pela erradicação da violência no trabalho e não iremos cessar força para que caso como este não se repita novamente.

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