Pular para o conteúdo
Sem Categoria Variedades

ONU: parteiras podem evitar dois terços das mortes de mães e recém-nascidos

A estimativa do fundo é que o serviço dessas profissionais salvem 300 mil mulheres e 3 milhões de bebês todos os anos
Arquivo -

A estimativa do fundo é que o serviço dessas profissionais salvem 300 mil mulheres e 3 milhões de bebês todos os anos

No Dia Mundial da Parteira, lembrado hoje (5), o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) destacou que o trabalho das parteiras pode evitar cerca de dois terços de todas as mortes maternas e entre recém-nascidos registradas no mundo. A estimativa do fundo é que o serviço dessas profissionais salve 300 mil mulheres e 3 milhões de bebês todos os anos.

De acordo com a entidade, as parteiras também são capazes de oferecer 87% de todos os serviços relacionados à saúde sexual e reprodutiva materna e ao desenvolvimento do recém-nascido. Ainda assim, apenas 42% das pessoas com habilidades para serem parteiras trabalham nos 73 países onde são registradas mais de 90% das mortes maternas e de recém-nascidos.

Desde 2008, o fundo das Nações Unidas trabalha em parceria com governos e formadores de políticas públicas na tentativa de construir uma força-tarefa de parteiras competentes e bem treinadas para atuar em localidades de baixa renda.

Alana Pozelli, de 27 anos, trabalha como parteira no interior de desde 2013. Ela faz parte do grupo Parteiras Aurora, formado por quatro enfermeiras obstétricas e uma enfermeira assistente que atendem gestantes em casa. O acompanhamento começa durante a gestação e vai até o pós-parto, com auxílio na amamentação e nos cuidados com o períneo.

“Atendemos sempre em dupla. Desta forma, se acontece alguma complicação com a mãe e com o bebê juntos, estando em duas, fica mais fácil lidar. Além do mais, diante de qualquer situação, uma consegue ajudar a outra e discutir o caso. Dá mais segurança”, explicou.

Para a profissional, que prefere ser chamada de parteira urbana, a atuação das parteiras em países como o Brasil é fundamental, uma vez que ajuda a desvincular a ideia do parto centrada no hospital e no médico. A ideia, segundo Alana, é fazer as mulheres entenderem que podem parir e que são protagonistas nesse momento.

“Nós, parteiras, vamos contra o modelo vigente no país, com altas taxas de cesáreas. Mas mudar a mente das pessoas é muito difícil. A gente ainda enfrenta muito preconceito. A informação é um divisor de águas. Hoje, as mulheres têm procurado muito esse tipo de serviço”, explicou.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

UE planeja propor suspensão de parte de laços comerciais com Israel

Governo de MS paga R$ 3,9 milhões em ração para cavalos da PM

Enganados a vida toda? Maquiadora viraliza ao descobrir segredo dos bolos de pacote em MS

Câmara de Dourados aprova lei para endurecer punição contra abandono de animais

Notícias mais lidas agora

Advogados acusam JBS de coação e dizem que MPMS foi omisso por mau cheiro no Nova Campo Grande

‘Recebeu propina’, rebate promotora sobre servidor condenado por corrupção em Sidrolândia

prefeitura iptu

Após escândalo envolvendo promotor do MPMS, prefeito de Nova Alvorada deve cumprir ‘recomendações’

Construção do Fórum da Mulher em Campo Grande vai custar R$ 10,8 milhões

Últimas Notícias

Trânsito

Vai viajar? BR-163 tem 29 trechos interditados nesta terça-feira em Mato Grosso do Sul

Conforme a Motiva Pantanal, concessionária responsável pela via, são seis pontos de desvio e 23 em sistema pare-e-siga

Transparência

Agesul reabre licitação para reforma do prédio da SES-MS

Abertura da licitação será na quarta-feira, dia 17, às 9h30

Cotidiano

Instabilidade em sistema do Detran-MS atrasa resultados de provas da CNH

Detran-MS informou que sistema está atualizando os resultados e normalizando o sistema

Le Blog Maria Antonia

Morre ator Robert Redford, um dos maiores ícones de Hollywood, aos 89 anos

Uma estrela se apaga, mas a luz continua sua viagem!